Tudo Partido

Depois de um já celebrizado momento quântico, a propósito de declarações do leader do CDS/PP, as afirmações mais infelizes da campanha presidencial pertenceram ao Ministro Santos Silva, com a história do «golpe de estado constitucional». Não só revela um mau perder in advance, sem certezas de vir a padecer da derrota que o origine, como, num membro do governo, é revelação de estadia nas nuvens e mau invwstimento para o Futuro.

O interessante é ver que todos os candidatos não-governamentais vêm acentuando o grau de partidarite dos apoios de governantes, mas também que o tom cresce na proporção inversa das hipóteses. Cavaco limitou-se a dizer que se trata de ditos de um dirigente partidário, recusando-se a comentá-las, o que dá ideia do quão suficiente é essa "crítica". Alegre levantou a dúvida sobre o estatuto de Sócrates num jantar, como P-M, ou Secretário-Geral do PS. E os candidatos da extrema-esquerda lá vieram vergastar a confusão de posicionamentos entre o Governo e o seu candidato sobre problemas concretos.

É que, por muito que se apregoe o contrário, o mal reside numa chefia de Estado eleita e no domínio da vida política pelos partidos.