Campanha Eleitoral?
Nunca ouvi o Prof. Cavaco afirmar-se como tal. Os adversários, todavia, parecem crer - ou querem fazê-lo, o que no mesmo dá - que, à imagem do futebol com o guarda-redes, as regras da eleição foram alteradas, para permitir a substituição da identidade do Político Algarvio pela constante histórica representada por D. Sebastião. Terá sido por sugestão premonitória da ultrapassagem da «Alcacer-Kibir» em que nos encontramos que Virginia Victorino escreveu, sob o mesmo título:
E um dia, - ha quanto tempo! uma ambição suprema,
se diluiu pelo azul intenso que nos cobre...
E esta longa planície atormentada e pobre
é uma folha dispersa onde está escripto um poema!
Cada palmo de terra, até á orla extrema
que ao longe, muito além, se occulta e se descobre,
ouviu o hymno triumphal transfigurar-se em dobre,
teve um beijo mortal de bocca que blasphema!
Anda o sangue a pairar no horizonte incendiado;
toda a vida em redor, se adormenta e se esfuma,
«Real! Por D. Sebastião»! - As sombras do Passado!...
Anciosa de encontrar um deus em que as resuma
a alma avista no sol o eterno Desejado
que chega a Portugal pelas manhãs da bruma...
? Acrescento eu: O Sol do Reino do Algarve?
E um dia, - ha quanto tempo! uma ambição suprema,
se diluiu pelo azul intenso que nos cobre...
E esta longa planície atormentada e pobre
é uma folha dispersa onde está escripto um poema!
Cada palmo de terra, até á orla extrema
que ao longe, muito além, se occulta e se descobre,
ouviu o hymno triumphal transfigurar-se em dobre,
teve um beijo mortal de bocca que blasphema!
Anda o sangue a pairar no horizonte incendiado;
toda a vida em redor, se adormenta e se esfuma,
«Real! Por D. Sebastião»! - As sombras do Passado!...
Anciosa de encontrar um deus em que as resuma
a alma avista no sol o eterno Desejado
que chega a Portugal pelas manhãs da bruma...
? Acrescento eu: O Sol do Reino do Algarve?
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