Reversibilidades
É o Último dia, antes dos próximos Dois, em que se poderá falar disto.
Já se sabia, pelos programas de Howard Stern, que a fraude, sob
a gelatinosa forma da silicone a implantar mamariamente era o
presente sonhado pelas adolescentes norte-americanas. Fizeram-se
agora eco os nossos jornais de que o mesmo é popular como prenda
intra-matrimónio, a que faz companhia a reconstrução do himen.
E as gordas titulam, exultantes: NOVA VIRGINDADE COMO
PRESENTE DE NATAL. Ninguém foi capaz de dizer que"nova" e
"virgindade" são incompatíveis. Mas o expediente é coisa antiga.
Outrora, algumas Meninas com nome a defender, iam a França
coser-se para não ficarem mal-vistas por partidões imperdíveis.
E, no muito falado caso Ballets Rose, para atender os gostos
clientelares que desejavam desfrutar a estreia das pequenas,
a preços exorbitantes para a época, reconvertia-se as vezes que
preciso fosse a mesma profissional, com um complicado esquema
de malha e fina esponja embebida em sangue de coelho. Num caso
e noutro eram enganos, que, ao contrário da cumplicidade consciente,
aproveitavam a ingenuidade alheia, mas não criavam um absurdo
biográfico.
Já se sabia, pelos programas de Howard Stern, que a fraude, sob
a gelatinosa forma da silicone a implantar mamariamente era o
presente sonhado pelas adolescentes norte-americanas. Fizeram-se
agora eco os nossos jornais de que o mesmo é popular como prenda
intra-matrimónio, a que faz companhia a reconstrução do himen.
E as gordas titulam, exultantes: NOVA VIRGINDADE COMO
PRESENTE DE NATAL. Ninguém foi capaz de dizer que"nova" e
"virgindade" são incompatíveis. Mas o expediente é coisa antiga.
Outrora, algumas Meninas com nome a defender, iam a França
coser-se para não ficarem mal-vistas por partidões imperdíveis.
E, no muito falado caso Ballets Rose, para atender os gostos
clientelares que desejavam desfrutar a estreia das pequenas,
a preços exorbitantes para a época, reconvertia-se as vezes que
preciso fosse a mesma profissional, com um complicado esquema
de malha e fina esponja embebida em sangue de coelho. Num caso
e noutro eram enganos, que, ao contrário da cumplicidade consciente,
aproveitavam a ingenuidade alheia, mas não criavam um absurdo
biográfico.
2 Comments:
At 4:43 AM, Anonymous said…
As meninas têm de acertar o passo com a procura. É preciso virgens? Produzem-se, reciclam-se. Ainda às três da manhã dei uma volta ao Técnico e uma brasileirinha andava a "atacar" com um barretinho de Pai Natal e meias vermelhas.
E quanto ao silicone, as meninas exultam até com o "Male Doll", um manequim sexual que custa 7 mil dólares, leva 89 horas a fazer e pesa para caraças, com vários pénis para "rodar", tipo Action Man. Se tiverem pachorra vão a afundasao.blogspot.com e procurem o post do SirHaiva, com o ícone de uma bobine de cinema. É de anteontem. Sobre o menino que não teve problemas no desempenho. São 8 minutos de filme que valem a pena.
At 7:05 AM, Paulo Cunha Porto said…
Meu Caro Luís:
temos de contar ao João Villalobos essa primeira história. Gostava de saber se ela moderará a aversão dele ao Pai Natal.
Uma óptima Quadra para Ti e para os Teus. Abraço.
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