Metediços
Como monárquico intransigente que sou, creio ter o direito e o dever de dar a minha opinião sobre a forma pela qual optaram intervir na questão do aborto alguns organismos defensores da Restauração do Trono. Embora entenda a neutralidade formal do posicionamento numa questão em que, como se sabe, sou parte, preferiria que se tivesse decidido não tomar qualquer iniciativa na matéria, deixando a cada um dos Monárquicos a faculdade e o ónus de intervenção nesse assunto. A intromissão, ainda que meramente no debate, trai aquilo que creio ser a vocação primeira dos núcleos de gregarismo ligados ao Herdeiro da Coroa Portuguesa, para além de surgirem como uma tentativa de aparecer, pondo-se em bicos dos pés; e uma infeliz degradação, ao buscarem para exemplo orientador um programa de televisão...
4 Comments:
At 7:03 PM, Anonymous said…
Por essas e por outras é que a nossa CAUSA vive nas ruas da amargura. Já somos pucos e nunca chegamos a consensos em relação a nada.
Não concorda?
Saudações monárquicas!
At 7:13 PM, Paulo Cunha Porto said…
Concordo inteiramente, Meu Caro Capitão-Mor: e acho lamentável que não se concentrem, enquanto grupo, no que importa a todos e se distraiam com debates que têm outro lugar, mais apropriado.
Abraço.
At 2:35 PM, Anonymous said…
querido paulo,
concordo que o esclarecimento é necessário, mas este deve ser feito de forma isenta. tal não se tem verificado quando este assunto é abordado.beijinhos.
At 3:28 PM, Paulo Cunha Porto said…
Querida Teresa:
Repara que longe de mim duvidar da isenção das pessoas que, neste contexto, se propõem abordar o assunto1 Acho é que não é a vocação delas enquanto associadas como tal.
Beijinho.
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