Dignidade Desigual
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Mark Twain, por uma vez, cingindo-se à Realidade, sem fazer humorismo:
«De todas as criaturas de Deus, só uma não pode ser submetida pelo chicote. É o gato.
Se se pudesse cruzar o homem com o gato, melhorar-se-ia o homem, mas aviltar-se-ia o gato.».
Reduzamo-nos à nossa insignificância, sem estragar o que é digno.
Mark Twain, por uma vez, cingindo-se à Realidade, sem fazer humorismo:
«De todas as criaturas de Deus, só uma não pode ser submetida pelo chicote. É o gato.
Se se pudesse cruzar o homem com o gato, melhorar-se-ia o homem, mas aviltar-se-ia o gato.».
Reduzamo-nos à nossa insignificância, sem estragar o que é digno.
posted by Paulo Cunha Porto @ 2:14 PM
4 Comments:
At 3:34 PM,
Anonymous said…
Sempre, sempre ao lado do gato!
At 3:58 PM,
Nuno Adão said…
Por isso é que os Egípcios tinham um deus-gata: Bastek...
Cumprimentos de outro deus Egípcio
At 5:33 PM,
Anonymous said…
É curioso que, ao depararmos com uma casa de família com um gato (um ou dois, não certas aberrações que têm dezenas), notamos quase sempre uma atmosfera agradável de lar, que nos incita a demorarmo-nos.
Uma casa de amantes de gatos é geralmente mais do que isso, é um lar acolhedor. E geralmente também a morada de pessoas que, embora agradáveis, inteligentes e calmas, não enfileiram na carneirada reinante e mantêm sempre um espírito livre. Tal como os gatos.
Com os cães passa-se o contrário. E a sua suposta inteligência é, muitas vezes, inferior à dos gatos, pois as pessoas confundem a subserviência canina com a centelha da inteligência. E gostam dos cães porque estes se submetem e lhes obedecem.
Eu sempre gostei muito de gatos...
Um abraço
At 7:03 PM,
Paulo Cunha Porto said…
Soueu:
Ele merece.
Meu Caro Thoth:
Já foi publicada uma imagem dessa Divindade pelo metediço Misantropo, oh Facultador da Escrita!
Meu Caro Carlos Portugal:
Também gosto de cães, embora não tenha um. Mas um ponto há que O carrega de razão. Muitos Amadores de Cães deliram com eles por encontrarem alguém que lhes tributa a estima e o reconhecimento de que se julgam credores. Enquanto que amar um gato é coisa para os mais predispostos a aderir ao Outro.
E como subscrevo as Suas palavras em relação aos indícios espirituais da gatofilia (sem conotações de mau tom), é bem possível que tenhamos à perna críticos a dizer que, afinal, também estamos a idolatrar as nossas próprias pessoas. É um beco sem saída, mas delicioso.
Abraços.
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