Sinto, de Ligas...
...estamos conversados.
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Após um jantar escalabitano, vejo que o Presidente do Benfica reclama a dissolução da Liga de Clubes no futebol, por ela ser «um centro de poder, o centro de um polvo». Devo dizer que, desde o início, fui contra a atribuição a um organismo dos clubes da missão de organizar e disciplinar em primeira instância a competição maior da modalidade. Pela simples razão de que me parece evidente que, para a mentalidade portuguesa, é necessário que autoridade e justiça estejam acima dos particulares, não que sejam estes partícipes delas, caso em que os abusos e trapaças visando a promoção de interesses particularistas viriam, fatalmente, ao de cima.
A este receio, que se provou fundado, dando o triste conto negro das decisões contraditórias da Comissão Disciplinar, com composições diversas entre polémicas de legitimidade, somou-se a ainda mais lamentável oposição de orgãos fora da Justiça, com antagonismos pessoais entre Presidente e Secretário Executivo a manifestarem-se à boa maneira das varinas em vias de extinção. Não que qualquer outra forma de dirigismo futebolístico não fosse também terreno fértil para a feira de vaidades que se conhece. Mas a mediação da tarimba das Associações tornava mais lenta a marcha para a visibilidade, lentidão incompatível com a pressa de alguns figurões que se aproveitaram do novo organismo.
Dito isto, o meu querido SLB entrou de cabeça neste erro histórico, pelo que não lhe fica bem demarcar-se, como se com ele nada tivesse a ver. É aguentar e reformar os costumes, por dentro, quanto for possível.
Tal como se espera do PCP, o vermelho, que não o encarnado que assina este post, uma atitude de protesto por o dirigente máximo do Benfica ter estado numa festa partidária da outra banda, similar à que exteriorizou a propósito da Direcção Vilarinho e da manifestação que esta produziu, de alguma esperança no projecto do PSD...
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Após um jantar escalabitano, vejo que o Presidente do Benfica reclama a dissolução da Liga de Clubes no futebol, por ela ser «um centro de poder, o centro de um polvo». Devo dizer que, desde o início, fui contra a atribuição a um organismo dos clubes da missão de organizar e disciplinar em primeira instância a competição maior da modalidade. Pela simples razão de que me parece evidente que, para a mentalidade portuguesa, é necessário que autoridade e justiça estejam acima dos particulares, não que sejam estes partícipes delas, caso em que os abusos e trapaças visando a promoção de interesses particularistas viriam, fatalmente, ao de cima.
A este receio, que se provou fundado, dando o triste conto negro das decisões contraditórias da Comissão Disciplinar, com composições diversas entre polémicas de legitimidade, somou-se a ainda mais lamentável oposição de orgãos fora da Justiça, com antagonismos pessoais entre Presidente e Secretário Executivo a manifestarem-se à boa maneira das varinas em vias de extinção. Não que qualquer outra forma de dirigismo futebolístico não fosse também terreno fértil para a feira de vaidades que se conhece. Mas a mediação da tarimba das Associações tornava mais lenta a marcha para a visibilidade, lentidão incompatível com a pressa de alguns figurões que se aproveitaram do novo organismo.
Dito isto, o meu querido SLB entrou de cabeça neste erro histórico, pelo que não lhe fica bem demarcar-se, como se com ele nada tivesse a ver. É aguentar e reformar os costumes, por dentro, quanto for possível.
Tal como se espera do PCP, o vermelho, que não o encarnado que assina este post, uma atitude de protesto por o dirigente máximo do Benfica ter estado numa festa partidária da outra banda, similar à que exteriorizou a propósito da Direcção Vilarinho e da manifestação que esta produziu, de alguma esperança no projecto do PSD...
O verdadeiro polvo é a mistura do futebol e da política. E venenoso, nem serve para um arroz.
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