O Misantropo Enjaulado

O optimismo é uma preguiça do espírito. E. Herriot

Saturday, August 26, 2006

A Decadência dos Declínios

É uma velha tentação dos intelectuais que conhecem um bocadinho de História comparar o lento fim do Império Romano às situações de retrocesso da proeminência do mundo em que vivem. Nos nossos dias Raymond Aron fê-lo. E é o que faz Buchanan, segundo a notícia que nos dá este artigo. Mas há grandes factores de diferenciação. Os Romanos Antigos acabaram por confiar a sua defesa a exércitos bárbaros com uma consciência nacional própria, independente da da cidadania romana. Enquanto que a América de hoje, como país formado pela imigração, já que americanos de origem só os Peles Vermelhas em vias de extinção, confere a noção de pertença e americanidade a muitos dos que absorve. E como a maioria dos imigrantes tem origens na América Latina, pode bem corresponder a um reforço de uma coesão Cristã contra a ameaça que mais impende, a do fundamentalismo islâmico.
Muito pior está a Europa, porque grande parte da sua imigração é maometana. Turcos na Alemanha, paquistaneses no Reino Unido e provenientes das ex-colónias do Norte de África em França insistem em não se integrar, mantendo a sua demarcação própria. Torna-se assim virtualmente impossível fazer com que essas comunidades, porque teimando em vincar a sua diferença quanto aos que os rodeiam, colaborem no esforço nacional, como os ingleses conseguiram, com êxito assinalável, que os Judeus fizessem nas Duas Guerras Mundiais que ganharam. Ou como aconteceu, nesses exactos e pretéritos tempos com muitos soldados franceses de religião muçulmana.
A situação europeia é, por conseguinte, pior do que a de Além-Atlântico, que Pat enfia no mesmo saco. Mas tem uma vantagem: o inimigo é identificável. Assim se aja consequentemente.

20 Comments:

  • At 4:52 PM, Anonymous Anonymous said…

    La Quinta Columna......

     
  • At 4:57 PM, Anonymous Anonymous said…

    Integración positiva, la del cubano/norteamericano Embajador Mr. Eduardo Aguirre Jr.

     
  • At 7:12 PM, Anonymous Anonymous said…

    Realmente grande vitória da Inglaterra nas duas Grandes Guerras Mundiais.
    Na primeira perdeu a hegemonia mundial para os EUA, e a Bolsa de Londres “passou-se” para Nova Iorque.
    Na segunda perde o Império.
    Quanto à colaboração no esforço nacional por parte dos judeus, ele está sempre dos dois lados da contenda.
    Lembre-se quem financiou as nossas Lutas Caseiras.

     
  • At 7:17 PM, Blogger Paulo Cunha Porto said…

    É verdade, Caro Espadachim, que este súbito receio da invasão centro-americana costuma encontrar-se mais na elite "WASP". Talvez seja já um efeito intelectual da transferência, com armas e bagagens do grande difusor da preocupação com a «Guerra das Civilizações» para a nova "ameaça", das entradas transfronteiriças do Sul dos EUA. Mas é um erro saltar para um novo assunto quando o outro está longe de se encontrar resolvido.

    Caro Çamorano:
    Como ficou demonstrado pelos tumultos da comunidade "mahgrebina" em França, de há uns meses; e pelos comentários exultantes que o "ex-lobo tornado cordeiro com uma recaída", Khadaffi, expeliu.

    Não conheço a Figura, mas se o Meu Querido Amigo o diz...

     
  • At 7:27 PM, Blogger Paulo Cunha Porto said…

    Se perguntar aos Ingleses e aos Alemães quem venceu quem, verá o que lhe respondem. Para o Reino Unido, os EUA, as «Colónias», são uma extensão do País. E vêem o seu próprio alinhamento preferencial com os "yanks" como um bom negócio, no sentido de terem arranjado quem lhes fizesse o trabalho sujo. Tal como a descolonização: ufanam-se sempre de terem colonizado como, quando e quanto queriam, como descolonizado, no Século XX, da mesma forma.
    Acha mesmo que nas duas Guerras Mundiais, os Judeus estavam tanto pelos Anglo-Americanos como pelos Austro-Alemães, autonomizados ou unificados??????!!!!!!

     
  • At 7:54 PM, Anonymous Anonymous said…

    Quanto à Primeira Grande Guerra, os Alemães nunca ficaram convencidos que perderam.
    Esse foi um dos problemas que se criou e que veio em crescendo até à Segunda Grande Guerra.
    A Guerra Civil Europeia, entre 1917 e 1945, teve como grandes vencedores os EUA e a URSS. A Inglaterra “desfilou” ao lado dos vencedores, como nós fizemos na Primeira Grande Guerra.
    Mas, permita-me, nesta nós conseguimos o que talvez era o principal objectivo, manter as colónias, ao contrário da Inglaterra que viu os EUA ocuparem o seu papel no Mundo.
    Mas, os EUA não entraram na Primeira Grande Guerra já no final?
    O “trabalho sujo” já não estava feito, e não pelos americanos?
    Foi pacífica a perda da “Jóia da Coroa” pela Inglaterra, por exemplo?
    É verdade que colonizaram “quando e como queriam”, e a história já mostrou com que resultado. Agora não controlaram a descolonização das suas colónias, com possam fazer querer.
    Quando se escreveu, “quanto à colaboração no esforço nacional por parte dos judeus, ele está sempre dos dois lados da contenda”, estamos a referirmo-nos à finança.
    E se a Primeira Grande Guerra, a finança, estava nos dois lados, antes do início da Segunda contribuiu para todos os partidos alemães, sem excepção.
    Quanto às nossas Lutas Liberais, são conhecidos os nome dos banqueiros que financiaram os dois lados.

    Creia que é um prazer este diálogo.
    Cumprimentos.

     
  • At 9:05 PM, Anonymous Anonymous said…

    Los famosos hermanos Pereira, banqueros en Francia, ¿Eran de origen judío.....?

     
  • At 9:07 PM, Blogger Paulo Cunha Porto said…

    O prazer é todo meu.
    Bom, se reduzimos à Finança, também o mesmo se pode dizer da Finança Cristã, que nunca quebrou os contactos e as pontes que poderiam operar a Paz, ou no mínimo, os preliminares dela. Claro que a Finança Judaica seria mais competente, mas isso é outra questão. Valeriu Marco dizia que tinha as maiores reservas, salvo no caso de Trotski, quanto à competência e coerência de um banqueiro Cristão, ou de um general Judeu. Claro que isto foi antes do Israel cfontemporâneo.
    A minha visão da Primeira G. M. não é de que os Alemães não se tenham convencido da perda dela, mas, talvez com uma certa base, de a terem perdido a partir de dentro, que não por mérito do Inimigo Externo, o que se agravava pela dureza das reparações, perdas fronteiriças e ocupações impostas.
    Mas muito Judeu nascido nos Países Germânicos da Europa Central combateu pela vitória dos inimigos deste ou a desejou, muito na sequência das movimentações anti-semitas no meio intelectual, apesar da influência em contrário das Monarquias. As obras de Musil e Roth, realistas, mostram-no à exaustão.
    A «Jóia da Coroa» e a independência a que acedeu é justamente um dos feitos de que mais se orgulham. É ver as memórias de Mountbatten, onde a única tristeza que paira é a de não ter conseguido erigir um estado único, pela tenaz oposição de Jinah.
    Como disse, essa substituição do policiamento dos agressores aos seus interesses delegada nos Estados Unidos, bem ou mal, não é vista como um retrocesso, mas como um negócio da China, com a solitária sombra do Suez. E, também, bem ou mal, gabam-se sempre de ter ganho as guerras de guerrilhas que tiveram nas colónias, no pós-guerra, no Quénia e na Malásia, reconvertendo os MauMau e aniquilando o auxílio chinês vermelho que parecia invencível e, noutros casos, o foi.
    E claro que, apesar de tudo, a consagração final nas duas «guerras civis europeias», como muito bem frisa, foi qualitativamente um bocadinho diferente da nossa... e até da dos franceses, na Segunda. Se é certo que, em Yalta, Churchill foi mais cespectador do que definidor do Mundo, a costumeira colagem a Washington deu para limitar os desgastes. E veja-se, um dos dois Grandes já se afundou. O outro, ainda poderoso, vai-se atolando em problemas políticos que o Reino Unido vai reduzindo a policiamentos internos e externos.
    Nestas coisas de Ego Nacional, desde que haja um mínimo de base, a auto-satisfação é o que importa, por muito desmitificadoras que sejam as análises alheias. Repare que até a única grande derrota que tiveram conseguiram ultrapassar com auto-suficiência maior do que os norte-americanos conseguiram fazer com o, todavia, na aparência, menos traumatizante desfecho do conflito de 1815.
    Uf! O que por aqui escrevinhei. Mas quando se encontra alguém que, com arte, nos sabe desatar a língua...

     
  • At 9:08 PM, Blogger Paulo Cunha Porto said…

    Creio bem que sim, tal como a Madame do nome, Caro Çamorano.

     
  • At 9:16 PM, Anonymous Anonymous said…

    Los judíos de la Península Ibérica facilitaron la invasión musulmana del año 711.......

     
  • At 9:25 PM, Blogger Paulo Cunha Porto said…

    Estou ciente disso, Caro Çamorano, mas não devemos ser como o lobo que, preparando~se para devorar o cordeiro, terá dito «se não foste tu, foi o teu pai»...
    Ab.

     
  • At 10:40 PM, Anonymous Anonymous said…

    Continuando este diálogo, que considero estimulante, e falando de “banqueiros cristãos”, recordo a queda dos Templários. Filipe, o Belo, era o maior devedor dos Templários, e sabemos o “fim da história”. Aqui faço um paralelo com as perseguições a judeus, inclusive em Portugal, quando as finanças do reino caminhavam para a bancarrota.
    Trotski, como sabe, foi o ideólogo e executor do Gulag, mas, abordar esse tema, é fugir do tema principal.
    Baseado em leituras de A.J.P. Tayler e Ernst Nolte, diria que a guerra de trincheiras estava num impasse. A coisa, permita-se a expressão, não evoluía. E, mais uma vez, fazendo um paralelo com o caso português, a Guerra de África não estava perdida, mas também não estava ganha.
    Acrescentaria que, os políticos, e não os generais, é que “decidiram” quem ganhou a guerra.
    Quanto a anti-semitismo, ele existia à direita e à esquerda. Não é monopólio de uma facção ideológica.
    Embora esse assunto seja pouco divulgado, e não estou a falar dos Kapos, na Segunda Guerra Mundial também houve judeus, certamente sionistas (não no sentido pejorativo do termo), que combateram pelas forças alemãs.
    Será que Gandhi escreveria o que Mountbatten escreve nas suas memórias? A Inglaterra não queria dar a independência à Índia. Deu-a, e os EUA apoiavam essa independência.
    A colonização inglesa sempre foi de sentido económico, de exploração dos recursos naturais e humanos, se bem que o rei Leopoldo é que ficou, perante a história, com a “bête noire” da exploração colonial.
    As guerras coloniais ganhas pela Inglaterra são de ordem natural, David vencer Golias, como na Bíblia, não acontece todos os dias. Também ganhou à Argentina, nas Malvinas, já agora, com a ajuda do governo do Chile da altura.
    Diria que a URSS implode, graças a um conjunto de factores internos, económicos fundamentalmente, e externos, três Figuras Maiores, João Paulo II, Margareth Thatcher e Ronald Reagan, desempenham em conjunto um papel decisivo, a que se junta, de certa forma impotente, Gorbatchov.
    Hoje, europeu convicto, continuo a defender a América, mas recuso qualquer identificação com as administrações Bush, pai e filho. Respeito a memória de Richard Nixon, e recordo com grande nostalgia a época de Reagan!

    Com os meus melhores cumprimentos, e, por que não, saudações Benfiquistas.

     
  • At 10:54 PM, Anonymous Anonymous said…

    La Administración Nixon /Kissinger fue absolutamente nefasta para la Península Ibérica.......

     
  • At 11:23 PM, Anonymous Anonymous said…

    La inmensa mayoría de los españoles apoyábamos a la Argentina en el conficto de las Malvinas, y admirábamos la tecnología francesa de los Super Etandard y los Exocet......

     
  • At 11:52 PM, Anonymous Anonymous said…

    Excuse me, but it's the Falklands. British territory.

     
  • At 6:06 AM, Anonymous Anonymous said…

    Los generales argentinos confiaron en el que creían su amigo el Gen. Haig.......

     
  • At 7:43 AM, Anonymous Anonymous said…

    El Chile de Pinochet fue calificado de "Caín de Iberoamérica" en relación con su posición pro- británica en la Guerra de las Malvinas.......

     
  • At 9:44 AM, Blogger Paulo Cunha Porto said…

    Caro Amigo:
    Não tem dúvida o cabimento do paralelo, já que a cobiça da riqueza dos Judeus foi sempre uma razão importante, a par do apaziguamento de sentimentos populares conducentes a motins, no anti-semitismo de Estado. Como o foi a avidez do Soberano Francês em se alapardar com os bens da Ordem do Templo.
    A referência a Trotski, tanto quanto consigo interpretar, aludia ao valor dele como organizador do Exército Vermelho. O que nos não deve fazer ter como boas as suas teorias, ou estimáveis outros asbectos da sua actuação, sob pena de nos tornarmos no que, nominalmente, é o Dr. Louçã.
    Já o sentimento de frustração dos Alemães advirá muito de a Guerra não se ter desenrolado no seu território, mas no de outros e ter sido a eclosão das revoluções - ou dos princípios delas - a causa maior da capitulação. Para aprenderem a não exportar Lenines, que é azar que pode bater a qualquer porta. Isto, mesmo tendo em conta que, ao Sul, a ofensiva Franchet D´Éperey conseguira penetração desusada naqueles quatro anos de pára-arranca nas fossas.

    Claro que também houve anti-semitismo de Esquerda, Rochefort, em França é um caso célebre. E também houve anti-semitismo judaico, de que Rée, Weinniger e tantos outros são casos célebres. E se quisermos um exemplo de anti-semitismo de Esquerda E judaico, o próprio Karl Marx...
    Entre vários combatentes judeus nas forças alemãs da Segunda Guerra Mundial, poder-se-ia, por exemplo, citar o exemplo de Milch...
    Os "leaders" indianos louvam, de um modo geral, a forma como a Coroa Britânica tratou do processo de independência, embora tendam, como é natural, a aumentar o papel da pressão do respectivo nacionalismo. Mas a retirada era relativamente consensual em Londres e tenho para mim que, para impedir na Índia um revivescer de um paranacional-socialismo, à imagem do derrotado na Europa.
    Claro que as Três Figuras de que fala foram fulcrais no desmoronar da multinacionalidade soviética e respectiva liderança do Comunismo internacional, que, sem ela, caiu em efeito dominó. Mas não poderia ter acontecido sem um Marcello Caetano lá da terra, Gorbachov, pois está claro. Com a diferença de que ainda desconfio de que não se trata de um simples caso de fraqueza, mas de um efectivo nome na lista de pagamentos da CIA. Lembra-Se de um romance, creio que de I. Wallace, em que era eleito presidente dos EUA um agente soviético? Pois continuo a perguntar-me se o contrário não terá acontecido, no que toca ao cargo de Secretário-Geral do PCUS.
    Não tenho qualquer respeito pela política externa de Bush pai, pouco mais efectiva do que a de Carter. São gente que acredita na ONU e está tudo dito.
    O caso do actual presidente é muito mais interessante. Não se trata de nada de parecido com o burro que as caricaturas pintam. Acompanho-lhe a carreira de político eleito desde o princípio, assistindo inclusivé aos debates que o fizeram e tenho-o por muito capaz. Das opções de actuação internacional da sua Administração, discordo de muitas. Mas sempre vi que, à chegada ao Poder, ele defendia e começou por praticar um neo-isolacionismo de que arrepiou caminho, após o 11 de Setembro. As suas prioridades eleitorais - e por tanto foi criticado - voltavam-se todinhas para a baixa de impostos e reforma dos sistemas de Saúde e Previdência, parecendo abdicar de uma presença internacional notória. Houve depois a inflexão contrária que se conhece. Mas tenho para mim que, além da vontade de levar o Inferno à "Al-Qaeda", que se transformou em desígnio nacional, a intervenção no Iraque e a corrente orientação no Líbano são condicionadas por razões de política interna. Não para esconder a inépcia em caçar o Sr. Bin Laden, como se diz, mas para retirar ao Partido Democrata parte de um grupo essencial à sua base de apoio, da Comunidade Judaica, o que lhe tem trazido vitórias eleitorais decisivas.
    Tento que a discordância da acção dele não me cegue quanto à habilidade do Homem.
    Muito obrigado pelo estimulantissimo debate, encantado que estou com o gosto clubístico de Quem se dignou a travá-lo comigo.

    Meu Caro Çamorano:
    Não terá sido um factor favorável, mas quem passou pela hostilidade declarada - e com correspondência em apoio ao inimigo - da governação Kennedy...

    Não terá havido a espinha atravessada de Gibraltar nessa preferência, como, declaradamente, houve, por parte do Chile, em virtude da disputa pela Terra do Fogo?

    E quanto aos Generais Argentinos, Gualtieri tentou cavalgar o sentimento patriótico anti-britânico, para disfarçar a falência do seu propósito "liberalizador", comparativamente ao consulado Videla, já que o interlúdio Viola não contou. Mas fez mal em acreditar que, na hora da verdade, os EUA não favorecessem a "Mãe Pátria", por tudo o que disse em comentários anteriores.

    Meu Caro Visconde:
    O problema é que na Europa, havendo culturas multi-seculares, não há abertura a vagas imigrantes ciosas das suas, como a ideia de América que não vinca a diferença nas palavras, mas padroniza, qual rolo compressor, nos actos. São forças e fraquezas, mas, no bom como no mau, prefiro as do lado de cá. O Brasil parece-me estar a meio caminho, sendo que os Portugueses desempemham no anedotário o papel dos Belgas para os franceses.
    Abraços a Todos.

    Caro Tony Davies:
    O Çamorano é um Cavalheiro Espanhol, não pode pretender dele um reconhecimento tácito da bondade da posição do "inimigo"...

     
  • At 8:27 PM, Anonymous Anonymous said…

    Excelentíssimo Amigo

    Agradeço as amabilidades, excessivas, diria, com que respondeu aos meus comentários.

    Respeitosos cumprimentos.

     
  • At 8:44 PM, Blogger Paulo Cunha Porto said…

    A Excelência da Amizade está toda Desse Lado, como comprova o facto de agradecer pobres observações acrescentadas a Contributos tão Excelsos.
    Eternamente grato.

     

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