Chama Patriótica
No Atletismo, ontem, algo injustamente, todas as interessantes provas foram relegadas para segundo plano pelos brilharetes áureo de Obikwelu e brônzeo de João Vieira, que logo celebrei no «Calma Penada». Se o marchador algarvio tinha o sétimo tempo à partida e se superou, batendo o record nacional e alcandorando-se ao podium, Francis, que possuía favoritismo, fez excelente marca, descendo dos dez segundos, o que, num contexto exclusivamente europeu, não é fácil. E não posso deixar de pensar em como a reputação de "eterno segundo" que lhe tentaram grudar em campeonatos anteriores não terá sido ainda mais falseada por os «vencedores» dele terem tido problemas de doping confirmado, ou de subtracção a controlos a que estavam obrigados: Chambers, Gatlin, Kenteris. No segundo caso podem bem ter-nos roubado um campeão olímpico, o que se não faz a quem tão poucos tem.
3 Comments:
At 10:19 PM, Paulo Cunha Porto said…
E, salvo lesão, vem outra a caminho, nos 200m. das mais brilhantes, Caro Visconde.
Abraço.
At 3:10 PM, Paulo Cunha Porto said…
Sapka:
Um Homem que até passou fome e rejeitou ofertas milionárias concorrentes, tudo para se tornar Português. Quem me dera que todos os Abílios Coelhos que por cá acidenhtalmente nasceram se esforçassem um milésimo disto que fosse!
At 11:37 AM, Anonymous said…
Nada como o patrioteirismo na sua melhor forma! Eu cá até acho que qualquer africano que desse boas cabeçadas num bola devia ser automaticamente português (assim não era necessário arranjar um casamento à pressa com uma daquelas que tiveram a sorte de escapar ao ambiente do técnico (IST - para os mais puristas)!
Quanto ao patrioterirismo obikuelano (não me lembro de ter visto o w no alfabeto!) é demais! Ter recusado milhoes e milhoes só para ser portugues (faz lembrar outros casos como o deco e outros inclusive um tal de liedson? E a seu tempo um tal de felipão).
Post a Comment
<< Home