Aparições Ígneas
Censuram os Ministros do Ambiente e da Agricultura por não acompanharem os fogos e o Dr. António Costa nas aparições com que uns e outro nos têm brindado; e eu não estou de acordo. Aparecendo, um ministro só tem alguma utilidade na domesticação dos incêndios se anunciar medidas sérias e eficazes contra eles, algo que, manifestamente, excede a seu capacidade perceptível. E, não acontecendo assim, só tranquiliza o público asumindo responsabilidades, coisa que o Ministro da Administração Interna não fez no ano passado e se esforça por não fazer este ano, teimando em eximir-se às culpas de aquisição de aviões defeituosos e destacando como grande e exemplar (des)empenho a sua participação semanal em acções de prevenção. Tendo em conta os resultados, urge pedir aos dois governantes eclipsados que não sigam o exemplo do seu colega e nessa condição continuem. Bem como, já agora, pedir às chamas que imitem os responsáveis ministeriais.
6 Comments:
At 7:34 PM, Anonymous said…
ola paulo
proponho que passes desde jà a questionar sobre os reais problemas que se seguem como o da erosao dos solos à mais pequena chuvada e o seu desaparecimento no mar e o problema da galopante desertificaçao. Quantos anos sao necessarios para refazer um solo sobre uma floresta ardida? no nosso clima é possivel faze-lo? que consequencias os fogos tem no ciclo da agua? um pais sem solo e sem agua existe ainda como pais independente?
At 8:54 PM, Paulo Cunha Porto said…
Meu Caro Espadachim:
por isso defendo a reintrodução de penas de trabalhos forçados e a sujeição dos incendiários a elas.
Querida Teresa:
Mas isso é tema para uma especialista. Não para um pobre blogueiro que vive de generalidades.
Beijinhos e abraços.
At 10:21 PM, Paulo Cunha Porto said…
Por isso, Caro Visconde, deixei um sumário delas em «O Condado».
Abraço.
At 11:27 PM, Anonymous said…
Peço desculpa ao Caro Paulo por postar aqui em sua casa um comentário que inseri no blog «Jantar das Quartas» há um par de dias, acerca do mesmo assunto:
«Só que o que está em jogo são outras coisas, a saber:
1ª - A «indústria dos incêndios», na qual têm interesses membros do actual e passados executivos;
2ª - A desflorestação forçada para desertificar o interior, tanto de árvores como de populações, e para que a vigilância por satélite seja mais «eficiente» (no place to hide). Lembrem-se de que os americanos usaram no Vietname o desfolhante «agente laranja» com a mesma finalidade;
3ª - Provocar a miséria e o sentimento de desespero nas populações, forçando-as a emigrarem «dentro de portas» para as cidades, ficando assim sem meios autónomos de subsistência (hortas, resina, cortiça, madeira, etc.);
4º - Empobrecer o País, para facilitar uma anexação.
Com tudo isto, os verdadeiros incendiários nunca são presos, pois são das secretas e têm uma agenda a cumprir. Não são os inimputáveis pirómanos que apanham de quando em quando para dar a impressão de que estão a «fazer tudo para os apanhar». Os mandatários deste crime sabemos bem quem são.»
Cumprimentos.
At 7:48 AM, Paulo Cunha Porto said…
Meu Caro Siedm 2360078:
Não posso crer que a maldade e estupidez humanas fossem tão longe. Mas eu próprio já me interroguei, num "post" de há meses, se a negligência no combate a flagelos naturais e as opções sob critérios de gestão que penalizam as populações do Interior não configurariam algum ressentimento da burguesia esquerdista bem-pensante das Metrópoles, perante uma parte do País que sempre lhe foi estranha.
Abraço e volte sempre.
At 12:38 PM, Anonymous said…
Nem mais, Caro Paulo...
Cumprimentos
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