O Jogo das Cadeiras
Mário Bettencourt Resendes advoga hoje, no «DN» a causa estéril de uma pretendida maior felicidade na atribuição a Freitas do Amaral da pasta ministerial da Defesa, em vez da dos Negócios Estrangeiros, que lhe foi dada. O argumento da adequação física cai pela base. A defesa de Portugal, hoje é decidida no, pelo e em função do estrangeiro, o que força o titular a viajar quase tanto como o MNE. E as presenças nas numerosas cerimónias das diversas unidades e serviços a que é de bom tom comparecer não parecem menos ameaçadoras para uma coluna com problemas do que os compromissos das Necessidades. Além de que, apesar de o Chefe de Estado ser o Comandante Supremo das Forças Armadas, o que fazia parte da estratégia presidencial originária - e entretanto sabotada - do Eng. Sócrates era demonstrar como o ex-ministro comprovava ser «uma voz influente na cena internacional», logo o ideal para Belém.
Tudo isto no plano da fantasia, porque a realidade provou que o pelouro governamental feito por medida para o exonerado governante era o Ministério do Nada. E estou a ser caridoso.
Tudo isto no plano da fantasia, porque a realidade provou que o pelouro governamental feito por medida para o exonerado governante era o Ministério do Nada. E estou a ser caridoso.
2 Comments:
At 2:53 PM, Anonymous said…
E o mal deve ter-se agravado muito quando lhe tiraram o tapete. Aém disso, caro Paulo, nunca se esqueça que uma postura de verticalidade é condição essencial para a saúde da coluna.
At 6:28 PM, Paulo Cunha Porto said…
Até por isso é estranho que alguém ache o político em questão recomendável para a Defesa...
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