A Educanda
Sem conhecer em toda a extensão os problemas de desigualdade que a repetição em todas as disciplinas dos exames, ou a sua ausência, poderá colocar, também me parece reacção demasiado drástica. A radicalidade das medidas deve ser canalizada no sentido da responsabilização, que é a única verdadeira e feliz forma de educação cívica: ou a Ministra demite os responsáveis pelos erros, dando toda a publicidade conveniente à sanção, ou se demite. Assim como se pediu a cabeça da predecessora, por o seu ministério e os técnicos por ele contratados não terem conseguido colocar professores capazmente, igual receita deve ser aplicada a quem não consegue produzir exames correctos. Ensinar uma governante a assumir as culpas dos que dela dependem politicamente é um primeiro e não pequeno passo para melhorar a Educação Nacional.
6 Comments:
At 1:32 PM, Anonymous said…
Apoiado!!! Upa!!! MUito bem!!!
At 7:20 PM, Paulo Cunha Porto said…
Obrigado pela aprovação. Esperemos que a ressonância do aplauso faça a governante agir em conformidade, hihihihi.
At 10:19 PM, Anonymous said…
Sim, ela que não ligue áquelas coisas da Rua Augusta, numa rua que não obriga a sentidos de orientação e muito menos a restrições linguisticas.
E, sim, acima de tudo, e o mais, que a dupla ressonância faça a governante agir em conformidade.
Queira desculpar a fallta do riso por aqui neste post, mas os poucos que restam, ao desejo de manter.
Cump
At 11:56 PM, Anonymous said…
Mas essa atitude não é exigível num país do faz-de-conta...
At 8:17 AM, Paulo Cunha Porto said…
Sem qualquer obrigatoriedade, claro está, penso que é de ter em conta que o riso é uma forma eficacíssima de influenciar a política. Talvez porque os ocupantes do poder se levem tão a sério que seja esse o registo que menos conseguem suportar. Se tal fosse o meio para levar a governação ao bom caminho, bem mereceria a pena tentar.
Ab.
At 5:02 PM, Margarida said…
Como subscrevo estas palavras, como lamento que, governo após governo, esse frágil edifício que é o ensino se vá deteriorando, com os seus alicerces cada vez mais comprometidos - e o que é pior, sem que não se una esforços para o restaurar devidamente, que é o que interessa a todos. Embora lamentasse pelos alunos, que merecem mais respeito, uma parte de mim rejubilou: quem sabe se...? Esperança vã.
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