O Algoz Assumido
Tão importantes foram as efemérides lembradas ontem que quase deixava passar um acto fundamental, o da amnistia do Leader falangista cristão libanês, Samir Geagea, votada a 18 de Julho de 2005 por todo o parlamento do País, com a axcepção dos deputados desse Hezbollah de que se fala. Se muitas vezes desaprovei os métodos que empregou, quer pela violência, quer por alianças inaceitáveis como a que celebrou com Saddam Hussein para explorar a fratricida rivalidade dos dois ramos, iraquiano e sírio, do BAS, ou BAATH, não posso deixar passar a injustiça de um solitário encarceramento de onze anos, que não teve paralelo nas biografias dos outros responsáveis partidários, embora tenham recorrido a iguais ou piores expedientes.
A causa foi bem outra e não escondida: A Síria, enquanto manteve a ocupação do seu pequeno vizinho, nunca permitiu a libertação. Este é que é o verdadeiro perigo para o Povo Libanês, como bem defende o Jansenista. O mesmo poder que financiou o partido do bombista que eliminou o saudoso Presidente Eleito Bashir Gemayel e que libertou aquele do cárcere. O tal que já tinha aprisionado este resistente chefe, aliás, assim como, por intermédio dos seus aliados palestinianos lhe tinha morto a filha de 18 meses quando visava o Pai, que já numa vez anterior tinham raptado. Mas o dedo de Damasco é o mesmíssimo que exilou Aoun e até nem se cingiu aos Cristãos, de cujo massacre tem um largo historial, ao trucidar um sunita que se lhe opunha, Hariri. O verdadeiro flagelo para o Povo Libanês não provém de quem ataca no seu território um movimento terrorista, como o do Hezbollah. Brota, isso sim, dos dois recorrentes ocupantes do torturado território, seja pelos sonhos imperiais da Dinastia Hassad, seja pela hoje anarquizada aglomeração palestina que, nos "campos" em que se aloja, é um estado dentro do estado. Vítimas são todos os libaneses. Mas os pobres Maronitas pagarão sempre mais do que os restantes.
A causa foi bem outra e não escondida: A Síria, enquanto manteve a ocupação do seu pequeno vizinho, nunca permitiu a libertação. Este é que é o verdadeiro perigo para o Povo Libanês, como bem defende o Jansenista. O mesmo poder que financiou o partido do bombista que eliminou o saudoso Presidente Eleito Bashir Gemayel e que libertou aquele do cárcere. O tal que já tinha aprisionado este resistente chefe, aliás, assim como, por intermédio dos seus aliados palestinianos lhe tinha morto a filha de 18 meses quando visava o Pai, que já numa vez anterior tinham raptado. Mas o dedo de Damasco é o mesmíssimo que exilou Aoun e até nem se cingiu aos Cristãos, de cujo massacre tem um largo historial, ao trucidar um sunita que se lhe opunha, Hariri. O verdadeiro flagelo para o Povo Libanês não provém de quem ataca no seu território um movimento terrorista, como o do Hezbollah. Brota, isso sim, dos dois recorrentes ocupantes do torturado território, seja pelos sonhos imperiais da Dinastia Hassad, seja pela hoje anarquizada aglomeração palestina que, nos "campos" em que se aloja, é um estado dentro do estado. Vítimas são todos os libaneses. Mas os pobres Maronitas pagarão sempre mais do que os restantes.
4 Comments:
At 7:28 PM, Paulo Cunha Porto said…
Com efeito, Esgrimista de Respeito, muitos militantes há do ESL que não conheceram as facilidades relativas dos exílios mais ou menos dourados dos chefes e estão a pagar o pato.
Quando penso que as posições actuais do "Hezbollah" são as mesmas que eles ocupavam... Um erro a desactivação, que dá em guerra, como tantas outras vezes as melhores intenções trazem os piores resultados.
Abraço.
At 7:40 PM, Jansenista said…
Pobre Líbano, pobre Israel!
At 8:36 PM, Paulo Cunha Porto said…
É verdade, Caro Jans. Não sei bem qual a posição no Ashram quanto ao Diabo, mas, literal ou figuradamente, o Chifrudo, olhando para aquele mapa, deve estar a esfregar as mãos.
Abraço.
At 9:23 PM, Paulo Cunha Porto said…
Pois é, Caríssimo Visconde, duas, com o acrescento do comentário. E sinto uma certa melancolia em ver como as Comunidades esquecem facilmente aqueles que deixam de lhes ser úteis, como de identificar as culpas e perigos mais duradouros.
Grande abraço.
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