O Estado a Que o Ministro Chegou
Tal como o Director do «EXPRESSO», Henrique Monteiro, também estou perplexo com o vendaval de impropérios que o Ministro Freitas desferiu contra a chamada da primeira página às declarações prestadas àquele orgão de Comunicação Social. Virei e Revirei aquele matagal de papel e não vi qualquer desconformidade entre uma e outras. Segundo o próprio, a indignação é dirigida contra a interpretação que dê como prenúncio de saída a sua entrevista. Mas de Interpretações está o inferno cheio, sem que um jornal possa ser demasiado culpado por elas.
E por interpretações da reacção do MNE: segundo o DN de hoje «uma fonte governamental diz que "ficou absolutamente possesso!"». O «DICIONÁRIO PRÁTICO ILUSTRADO» da Lello & Irmão define "possessão" como "estado de uma pessoa de quem o demónio dirige as acções". Pergunta inocente - dado este estado de coisas, em que pé fica o Engenheiro Sócrates?
6 Comments:
At 7:19 PM, Jansenista said…
Aprendeu com o Marocas: diz, desdiz, e entretanto vão falando dele...
At 9:31 PM, Paulo Cunha Porto said…
Caríssimo Jansenista:
Mas aquela sucessão de birrinhas e o jogo dos telefonemas divulgados para o chefe, como a invenção da necessidade de exorcismo, parecem um bocadinho abaixo até do nível dele, que já se sabe por onde anda.
Ab.
At 9:41 PM, Anonymous said…
É o peso do excesso de gordura - já viram bem aquela papada?
At 10:09 PM, Paulo Cunha Porto said…
Ah! pensei, Caríssimo Eurico, que Se estivesse a referir à que empana os neurónios do homem das Necessidades! Muito pior do que a vai do queixo ao pescoço.
Ab.
At 11:26 PM, Américo de Sousa said…
Indesejável efeito compensatório: a ofensiva quanto ao título do Expresso é tão disparatada e injusta que quase faz esquecer o barrete que o mesmo jornal nos quis enfiar no 25 de Abril (sobre o discurso de Cavaco).
At 8:53 AM, Paulo Cunha Porto said…
Meu Caro Américo:
Aí, sim, concordo inteiramente nas desconformidades entre o noticiado e o acontecido.
Mas que poderia ter motivado F.do A. a tamanha guerra? Já se sabe que tudo recai, finalmente, na importância excessiva que dá à sua pessoa. Mas, posto isto, que efeito imediato pretenderia? Fortalecer a imagem do "sacrificado" pelo País, MAS QUE QUER CONTINUAR A SACRIFICAR-SE?
Enfim, mistérios.
Abraço.
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