Ler e Meditar -2
Releio E. M. Cioran: «Contra quem dirigir a luta e para onde dirigir o assalto quando a injustiça assombra o ar dos nossos pulmões, o espaço dos nossos pensamentos e a imobilidade dos astros». Associo o quadro de Claire Merigeau, abaixo publicado, «Combate Singular».
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E penso em como a sigularidade da luta deve assentar na irredutibilidade do carácter, que foi excluída da contaminação geral pelo grande isolado de origem romena. Não há que procurar eleger um inimigo para contra ele investir. Deve-se é fortificar os princípios, transformando-os em muralhas, sem cair numa vulgata desprovida de elasticidade que se transforme em masmorra. O opositor surgirá, por sua iniciativa. E será, cada dia, diferente do anterior. O Singular deverá residir em nós, desde que não conduza ao egotismo.
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