As Moscas Que Mudam
No dia em que tanto compatriota nosso esteve com a mosca, no sentido da solidariedade devida a todos os que foram corridos pelo mosquedo de praias da Grande Lisboa e de Setúbal, temos de trazer à colação o elogio que Luciano de Samosata lhes fez, partindo da graciosidade que encontrava o seu voo, ensaio tão fora dos cânones que Dali o apensou ao seu «DIÁRIO DE UM GÉNIO», como precursor do surrealismo de pleno direito. É fraco consolo, mas é o que se pode arranjar.
Porém, para evitar ser dado como apoiante de Israel contra os Palestinianos, desde já asseguro que o facto de o Demónio tido por Senhor das Moscas, Belzebu, ter, aparentemente, ido buscar o nome a um ser sobre-humano dos antigos Filisteus não está na base de qualquer cepticismo da minha parte contra a bondade destas revoadas de insectos. Talvez a origem do meu sentimento radique mais na desconfiança do julgamento que eles terão feito do estado do nosso País, para andarem em tão grande número à volta dele...
1 Comments:
At 7:25 AM, Paulo Cunha Porto said…
Pobre Amigo! É o Calor, elas pensaram que tinham dado com o braseiro infernal e imigraram ilegalmente para cá.
Abraço solidário.
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