Ambiguidade
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Sabe-se como a aprendizagem do bailado pode ser um tormento. Mas que dizer das acepções consentidas por esta fotografia de 1912 do grande Barão Adolph de Meyer, intitulada «Estudo de Dança»? Não nos sugere antes uma sessão de tortura, com a vítima despida, de braços em cruz e privada de visão? Ou a conferência de imprensa duma terrorista do feminismo radical, com o rosto coberto para impedir o reconhecimento, já depois de queimado o soutien-gorge?
4 Comments:
At 11:04 AM, o engenheiro said…
O raio do Barão tinha bom gosto...
At 11:59 AM, Paulo Cunha Porto said…
A menos que a cara fosse tão pouco apelativa que tenha sido a razão da ocultação...
Ab.
At 1:53 PM, Combustões said…
Isto das máscaras de couro, algemas, atilhos e chicotes está a assumir contornos SM.
At 6:42 PM, Paulo Cunha Porto said…
Calma, Caro Miguel, muito moderadamente. Afinal, as algemas e os chicotes não fizeram a sua entrada na fotografia; por seu lado, a cobertura do rosto pode ter milhentas mais explicações, as adiantadas entre muitas outras.
Abraço.
PS:Ah, temos de acertar umas contas, a propósito do corporativismo. Hihihihihi!
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