The State of States
Edward Kennedy, umas décadas atrás, tinha o compromisso de suficientes senadores Democratas no apoio à sua candidatura a majority leader, contra Robert Byrd. Na votação secreta foi eleito o seu adversário, o que o fez dizer: «queria agradecer muito aos Senadores que publicamente apoiaram a minha candidatura e, ainda mais, àqueles que, dentre eles, de facto, votaram por ela». Igual facto ocorreu há poucos dias com a escolha para a liderança da maioria Republicana na Câmara dos Representantes. O preferido, Boehner, do Ohio surpreendeu o concorrente que, de forma interina, ocupava as funções e era o número dois do judicialmente acusado De Lay. As razões aduzidas têm assentado sobre a necessidade de mudança. Mas não parecem convencer. O eleito é ainda mais ambicioso e melhor angariador de fundos do que a já de si exigente média dos homens públicos norte-americanos. A verdadeira motivação, porém, deverá prender-se com o facto de este ex-protegido de Newt Gingrich ter sido um dos arquitectos da Revolução Republicana que tomou de assalto a House, nos tempos de Clinton, conservando-se até hoje o seu efeito. Em ano eleitoral os Congressistas devem ter pensado que era necessário um político oportunista, que não desse folga ao partido adversário. Por isso o tiraram da prateleira dourada da presidência do Comitê de Educação, muito por influência do todo-poderoso californiano Thomas, o homem que decide quem leva para os seus distritos a massa que dá desenvolvimento e... votos. Para que se possa avaliar a nova vedeta, aqui vica um dado: conquistou o seu lugar no Congresso, desafiando nas primárias um correligionário, até aí titular do cargo, de quem se rumorejavam amores proibidos com uma miúda de 16 anos.
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