Leitura Matinal -263
Muitos dirão que o imperecível lamento «Ai dos Vencidos!» encontra a sua máxima expressão no tratamento que celebra as
participações nos combates e a sua diversidade, conforme a sorte das batalhas. Alguns Heróis do lado dos perdedores encontraram, é certo, vates que os cantassem. E, de quando em quando, até alguns genuínos poetas. Mas a tendência dominante na fraqueza humana é celebrar quem vence, ou pela compreensível vontade de esquecer maus momentos, ou, nos piores casos, em função de pura adesividade histórica aos triunfantes. Os espíritos de escol não ligam a mímima ao "detalhe" do resultado.
Aqueles que forem os melhores de entre a Humanidade terão, certamente, ao longo de todo o conhecimento do Passado, os seus vencedores e derrotados favoritos. O que importará mais é a lealdade e fidelidade a um ideal ou a qualquer pertença mais forte que levou a travar o combate. E a superioridade absoluta encontrar-se-ia no Chefe bafejado pela Vitória que recebesse com a cortesia dos Grandes um colega a quem os ventos não tivessem corrido de feição, os mesmos que dele teriam feito um ocasional adversário, nesse duro jogo em que tudo seria ariscado, menos a integridade que rebaixa aos ódios e às humilhações. O Respeito pelo Combatente, independentemente de azares vários, que se encontrou em Generais nos Sécs. XVII e XVIII europeus e em muitos soldados de ambos os lados, finda a Primeira Guerra Mundial, à revelia das diabolizações desencadeadas pelos seus governos.
De Walt Whitman:
Com estrondosa música venho, com minhas cornetas e tambores,
Não só toco marchas para os vencedores aclamados, também as toco para
#conquistados e abatidos.
Ouviste dizer que foi bom vencer?
Também te digo que é bom perder, as batalhas perdem-se com o mesmo
#espírito com que se ganham.
Toco e volto a tocar pelos mortos,
Sopro por eles a minha mais alta e alegre melodia.
Vivas pelos vencidos!
E por aqueles cujos vasos de guerra se afundaram no mar!
E pelos náufragos também!
E por todos os generais que oerderam e por todos os vencidos heróis!
E pelos inumeráveis heróis desconhecidos iguais aos maiores heróis
#conhecidos!
Frente a frente, «Alegoria da Vitória» e «Alegoria da Derrota», de
Franz Gehardt von Kugelgen.
participações nos combates e a sua diversidade, conforme a sorte das batalhas. Alguns Heróis do lado dos perdedores encontraram, é certo, vates que os cantassem. E, de quando em quando, até alguns genuínos poetas. Mas a tendência dominante na fraqueza humana é celebrar quem vence, ou pela compreensível vontade de esquecer maus momentos, ou, nos piores casos, em função de pura adesividade histórica aos triunfantes. Os espíritos de escol não ligam a mímima ao "detalhe" do resultado.
Aqueles que forem os melhores de entre a Humanidade terão, certamente, ao longo de todo o conhecimento do Passado, os seus vencedores e derrotados favoritos. O que importará mais é a lealdade e fidelidade a um ideal ou a qualquer pertença mais forte que levou a travar o combate. E a superioridade absoluta encontrar-se-ia no Chefe bafejado pela Vitória que recebesse com a cortesia dos Grandes um colega a quem os ventos não tivessem corrido de feição, os mesmos que dele teriam feito um ocasional adversário, nesse duro jogo em que tudo seria ariscado, menos a integridade que rebaixa aos ódios e às humilhações. O Respeito pelo Combatente, independentemente de azares vários, que se encontrou em Generais nos Sécs. XVII e XVIII europeus e em muitos soldados de ambos os lados, finda a Primeira Guerra Mundial, à revelia das diabolizações desencadeadas pelos seus governos.
De Walt Whitman:
Com estrondosa música venho, com minhas cornetas e tambores,
Não só toco marchas para os vencedores aclamados, também as toco para
#conquistados e abatidos.
Ouviste dizer que foi bom vencer?
Também te digo que é bom perder, as batalhas perdem-se com o mesmo
#espírito com que se ganham.
Toco e volto a tocar pelos mortos,
Sopro por eles a minha mais alta e alegre melodia.
Vivas pelos vencidos!
E por aqueles cujos vasos de guerra se afundaram no mar!
E pelos náufragos também!
E por todos os generais que oerderam e por todos os vencidos heróis!
E pelos inumeráveis heróis desconhecidos iguais aos maiores heróis
#conhecidos!
Frente a frente, «Alegoria da Vitória» e «Alegoria da Derrota», de
Franz Gehardt von Kugelgen.
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