Um Casco Sem Sentido
É sempre com melancolia que alguém que preza os barcos
vê um famoso vaso a caminho do desmantelamento. É o
caso dos restos daquele que foi o orgulho da Marinha
de guerra Francesa, o Porta-Aviões Clemenceau, iniciando
a viagem para o Índico que redundará no seu fim físico.
Entretanto, descobriu-se que a sucata ainda flutuante
contém o nefando amianto em quantidade tês vezes maior
do que a primeiramente admitida pelas autoridades de
Paris. O que ainda nos faz ficar mais sorumbáticos, ao
ver que um instrumento concebido para destruir o inimigo
estava afinal a matar lentamente os que o operavam. E
quantos edifícios nas nossas cidades não padecerão de
idêntico problema?
vê um famoso vaso a caminho do desmantelamento. É o
caso dos restos daquele que foi o orgulho da Marinha
de guerra Francesa, o Porta-Aviões Clemenceau, iniciando
a viagem para o Índico que redundará no seu fim físico.
Entretanto, descobriu-se que a sucata ainda flutuante
contém o nefando amianto em quantidade tês vezes maior
do que a primeiramente admitida pelas autoridades de
Paris. O que ainda nos faz ficar mais sorumbáticos, ao
ver que um instrumento concebido para destruir o inimigo
estava afinal a matar lentamente os que o operavam. E
quantos edifícios nas nossas cidades não padecerão de
idêntico problema?
4 Comments:
At 7:00 PM, Anonymous said…
Clemenceau, el Tigre, gran politico. El presidente americano Wilson le dijo una vez: ¿Por qué no otorga la independencia a la Argelia Francesa? La respuesta de Clemenceau, fue: eso sería como abrir la puerta de las jaulas del jardin zoologico de Paris.....
At 8:04 PM, Paulo Cunha Porto said…
Mas atenção, Clemenceau tem também muitas sombras. Era enérgico, sem dúvida. Não é, no entanto, político que admire.
At 8:21 PM, Anonymous said…
Pour quoi ?
At 8:33 PM, Paulo Cunha Porto said…
Por ter sido homem cheio de rancores pessoais. Por ter sempre prezado mais a pena do que a governação. Por não assumir a responsabilidade das más escolhas que fez, como "Nivelle", deixando-lhe todos os ónus da culpa. Por, minado pelo revanchismo, ter sido o arquitecto de uma europa de fronteiras macabras, cujas consequências ainda estamos a pagar.
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