Reunião dos Eus Bloguísticos
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Ela pegou no desafio que lancei. Ela respondeu cá e Lá. Ela elidiu a resposta às transformações sobre as quais me havia atrevido a interrogá-La. Mas Ela mergulhou a fundo na magna problemática das cisões do "eu" que libertam. E Ela concedeu a esmola do enriquecimento pelos contributos de outrem. Ela disse tudo isto em brilhantes comentários ao meu post sobre «O Direito ao Nome» e em Sua Casa. Com tanta luz d´Ela temi cegar. E para fingir desmentir este meu delicioso receio entendi publicar, como resposta, uma imagem, ilustrativa da claridade que Dela nos banha; «Iluminação», de Morgan Weistling.
4 Comments:
At 1:54 AM, Viajante said…
Ele gosta do desafio de Pensar. Ele recria espelhos. E comenta como um Princípe tecelão de palavras. Da generosidade e da gentileza, narram textos e imagens. Aliás, «Iluminação» é belíssima... Por isso, me silenciarei, maravilhada, e deixando-o em boa companhia
Light
HAIL holy light, ofspring of Heav'n first-born,
Or of th' Eternal Coeternal beam
May I express thee unblam'd? since God is light,
And never but in unapproached light
Dwelt from Eternitie, dwelt then in thee,
Bright effluence of bright essence increate.
Or hear'st thou rather pure Ethereal stream,
Whose Fountain who shall tell? before the Sun,
Before the Heavens thou wert, and at the voice
Of God, as with a Mantle didst invest
The rising world of waters dark and deep,
Won from the void and formless infinite.
Thee I re-visit now with bolder wing,
Escap't the Stygian Pool, though long detain'd
In that obscure sojourn, while in my flight
Through utter and through middle darkness borne
With other notes then to th' Orphean Lyre
I sung of Chaos and Eternal Night,
Taught by the heav'nly Muse to venture down
The dark descent, and up to reascend,
Though hard and rare: thee I revisit safe,
And feel thy sovran vital Lamp; but thou
Revisit'st not these eyes, that rowle in vain
To find thy piercing ray, and find no dawn;
So thick a drop serene hath quencht thir Orbs,
Or dim suffusion veild. Yet not the more
Cease I to wander where the Muses haunt
Cleer Spring, or shadie Grove, or Sunnie Hill,
Smit with the love of sacred song; but chief
Thee Sion and the flowrie Brooks beneath
That wash thy hallowd feet, and warbling flow,
Nightly I visit: nor somtimes forget
Those other two equal'd with me in Fate,
So were I equal'd with them in renown.
Blind Thamyris and blind Maeonides,
And Tiresias and Phineus Prophets old.
Then feed on thoughts, that voluntarie move
Harmonious numbers; as the wakeful Bird
Sings darkling, and in shadiest Covert hid
Tunes her nocturnal Note. Thus with the Year
Seasons return, but not to me returns
Day, or the sweet approach of Ev'n or Morn,
Or sight of vernal bloom, or Summers Rose,
Or flocks, or herds, or human face divine;
But cloud in stead, and ever-during dark
Surrounds me, from the chearful waies of men
Cut off, and for the Book of knowledg fair
Presented with a Universal blanc
Of Natures works to mee expung'd and ras'd,
And wisdome at one entrance quite shut out.
So much the rather thou Celestial light
Shine inward, and the mind through all her powers
Irradiate, there plant eyes, all mist from thence
Purge and disperse, that I may see and tell
Of things invisible to mortal sight.
Beijos e que o dia vos seja gentil.
At 7:37 AM, Paulo Cunha Porto said…
Belíssima companhia, sem dúvida, como a Vossa. Achei a imagem interessante e, com a Figura Feminina, um passo mais na ilustração já dada pela imagem que tínheis escolhido. A qual parece um pormenor desta. Mas não O mais importante.
Beijo.
At 9:58 PM, Viajante said…
Se o objectivo era intrigar-me, aí está!
Pensamento prévio:
Premissa 1, não se ajuíza senão quando se tem uma probabilidade de intuir (caso contrário, suspende-se).
Premissa 2, nada como clarificar, quando se ajuíza.
Portanto: parecendo aquela imagem um pormenor desta, que não O mais importante, qual o sentido de O detalhe que assinalaríeis?
:)
At 8:33 AM, Paulo Cunha Porto said…
Senhora:
Com as insuficiências da Minha expressão consegui mais um comentário Vosso e, um pouco, ocupar o Vosso nobre espírito! Obrigado ó insuficiências!
Queria simplesmente sublinhar que a luz/vela presente aqui e em Vossa Casa, fundamental como é, passa para segundo plano quando se atenta no quadro todo, onde avulta a simbologia da Figura Feminina que dela é portadora.
Pretendia ser um reconhecimento e O reconhecimento. Mas muito menor, "hélas" do que aquele que mereceis.
Perdoai sorrindo, que, de Vós proveniente, tal castigo é mais do que recompensa.
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