O Discurso a Eleger
O Prof. Cavaco passou a campanha a encenar a pose de Estado que lhe permitisse exibir credibilidade justificativa da sua disponibilidade para o lugar. O Presidente Eleito terá agora de articular uma atitude humana contrária à distanciação, para se credibilizar como digno dele. Nos actos será mais fácil do que nos discursos, já que os do Presidente pouco ouvidos são. Pode começar, no entanto, pela forma deles, suprimindo as prolongadas pausas de leitura das vírgulas, um tanto irritantes no discurso da vitória. E é esta desvirgulação do Supremo Magistrado da Nação bem ilustradora da tragédia que é ter de, à vez, adoptar retóricas entre si opostas. Tudo por não se haver sido, desde o berço treinado para o efeito, com a enformadora autenticidade do sentir e do sentido.
Publicado em O Eleito.
Publicado em O Eleito.
3 Comments:
At 1:09 PM, Anonymous said…
Grandes elogios al Profesor Cavaco en el Blog "En Defensa de Occidente".
At 6:09 PM, Paulo Cunha Porto said…
Lá irei. Dentro do leque de escolha que havia, revela gosto louvável...
Ab.
At 7:21 AM, Paulo Cunha Porto said…
Hihihihihi. Já se sabe, Caro Vítor Manuel, que de alternativas orientadoras, pevas. Referia-me era ao aspecto teatral a que obriga a ilegitimidade do cargo.
Abraço.
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