As Comadres Desavindas
Apesar de um ar mais próximo de um facies euro-americano do
que é usual em muitos políticos árabes, o Senhor Abdul-Halim
Khaddam deverá ser considerado a menos recomendável companhia
que imaginar se possa. Após uma zanga, meses atrás, zarpou
para o exílio, alegando ter descoberto que o regime era
corrupto, o que lhe havia escapado em trinta anos de
destacada actividade à frente dele; e «estar convencido
que o processo de reformas não iria para a frente», o
que não é senão coerente com a opinião por si expressa
ainda em 2004, de que não só eram desnecessárias, como
nocivas à estabilidade da região.
É esta figura sinistra mas bem falante, anteriormente
responsável pela superintendência da presença militar
e da actividade dos serviços secretos no Líbano, que vem
agora implicar o Presidente Hassad no assassínio do
Peimeiro Ministro do País do Cedro, Hariri. Nunca, que
eu saiba, alguém, a não ser os comunicados oficiais do
próprio, pusera em dúvida a homicida participação. O
que é novo é a atenção e o crédito que a Comunidade
Internacional, aka os EUA, lhe estão a conceder. O
homem viu a sua oportunidade e chegou-se à frente.
O relevante é que quem conta lhe esteja a dar a mão.
Mas já se sabe, Aquele que ame o escrúpulo não deve ler as
páginas de Política Internacional
que é usual em muitos políticos árabes, o Senhor Abdul-Halim
Khaddam deverá ser considerado a menos recomendável companhia
que imaginar se possa. Após uma zanga, meses atrás, zarpou
para o exílio, alegando ter descoberto que o regime era
corrupto, o que lhe havia escapado em trinta anos de
destacada actividade à frente dele; e «estar convencido
que o processo de reformas não iria para a frente», o
que não é senão coerente com a opinião por si expressa
ainda em 2004, de que não só eram desnecessárias, como
nocivas à estabilidade da região.
É esta figura sinistra mas bem falante, anteriormente
responsável pela superintendência da presença militar
e da actividade dos serviços secretos no Líbano, que vem
agora implicar o Presidente Hassad no assassínio do
Peimeiro Ministro do País do Cedro, Hariri. Nunca, que
eu saiba, alguém, a não ser os comunicados oficiais do
próprio, pusera em dúvida a homicida participação. O
que é novo é a atenção e o crédito que a Comunidade
Internacional, aka os EUA, lhe estão a conceder. O
homem viu a sua oportunidade e chegou-se à frente.
O relevante é que quem conta lhe esteja a dar a mão.
Mas já se sabe, Aquele que ame o escrúpulo não deve ler as
páginas de Política Internacional
2 Comments:
At 1:51 PM, Anonymous said…
Zanganse as comadres....
At 6:25 PM, Paulo Cunha Porto said…
Aí está...
O saber universal, contra a hipocrisia, essa sim, dos senhores do Mundo.
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