Os Detractores de Fátima
Coisas dignas de espanto e de vergonha são os espantos
e as atitudes vergonhosas com que os inimigos e os pretensos
indiferentes ao Triunfo do Culto de N.ª Senhora de Fátima
reagem, de cada vez que há uma mobilização de monta que
tenha em vista Essa Devoção. Até no mundo católico. Denegrir
Fátima tem sido a obsessiva "obra" de vidas inteiras, que,
incapazes de prevalecerem, acabam no desespero de quem fez
de tal ódio a razão de viver e falar, que não apenas um meio
para ganhar notoriedade. Dos panfletos filomaçónicos de
Tomaz da Fonseca às obras de pretensa denúncia dos bastidores
do Pe. Oliveira, das explicações "científicas" da alucinação
colectiva causada por ervas várias abundantes no concelho
de Ourém, às piadinhas sobre a irmã Lúcia, tudo valeu, com
índices de pretensiosismo diversos, para tentar demover
os potenciais devotos daquele específico Testemunho.
Este furor destrutivo, que a psicanálise dificilmente
explicará, pois é do âmbito da psiquiatria, quanto a mim,
tem razões mais fundas do que a vingança pelo prestígio de
que o Culto desfrutou durante o Estado Novo, ou o olho
estratégico do adversário, que vise atacar onde o cristão
de hoje vai sentindo mais força. Creio que a raiz última
e mais persistente dos inimigos de Fátima vem, em directa
procedência - pois não posso aqui usar a expressão "linha
recta" - da incomodidade do radicalismo luterano-calvinista
face ao culto da Virgem, por contrariar a Sua Intercessão
a concepção terrível e distante do Deus literalmente herdado
do judaísmo, que privilegia o terror ao Amor e se refugia
no numinoso, a recusa da Luz que aproxima o Homem da
Divindade. E por isso alguns católicos declaram, com snobismo,
que são indiferentes a esse Fenómeno de Massas. O que dá
resposta à interrogação que Luís Delgado formula no «DN»
de hoje: Muitas pessoas afastam-se do culto dominical,
em surdo protesto contra a insuficiência de clérigos
que pensam ser a melhor maneira de ganhar adeptos
transformar numa festarola a Solenidade da Festa.
Precisamente a que ainda está presente nas grandes
Ocasiões de Fátima.
e as atitudes vergonhosas com que os inimigos e os pretensos
indiferentes ao Triunfo do Culto de N.ª Senhora de Fátima
reagem, de cada vez que há uma mobilização de monta que
tenha em vista Essa Devoção. Até no mundo católico. Denegrir
Fátima tem sido a obsessiva "obra" de vidas inteiras, que,
incapazes de prevalecerem, acabam no desespero de quem fez
de tal ódio a razão de viver e falar, que não apenas um meio
para ganhar notoriedade. Dos panfletos filomaçónicos de
Tomaz da Fonseca às obras de pretensa denúncia dos bastidores
do Pe. Oliveira, das explicações "científicas" da alucinação
colectiva causada por ervas várias abundantes no concelho
de Ourém, às piadinhas sobre a irmã Lúcia, tudo valeu, com
índices de pretensiosismo diversos, para tentar demover
os potenciais devotos daquele específico Testemunho.
Este furor destrutivo, que a psicanálise dificilmente
explicará, pois é do âmbito da psiquiatria, quanto a mim,
tem razões mais fundas do que a vingança pelo prestígio de
que o Culto desfrutou durante o Estado Novo, ou o olho
estratégico do adversário, que vise atacar onde o cristão
de hoje vai sentindo mais força. Creio que a raiz última
e mais persistente dos inimigos de Fátima vem, em directa
procedência - pois não posso aqui usar a expressão "linha
recta" - da incomodidade do radicalismo luterano-calvinista
face ao culto da Virgem, por contrariar a Sua Intercessão
a concepção terrível e distante do Deus literalmente herdado
do judaísmo, que privilegia o terror ao Amor e se refugia
no numinoso, a recusa da Luz que aproxima o Homem da
Divindade. E por isso alguns católicos declaram, com snobismo,
que são indiferentes a esse Fenómeno de Massas. O que dá
resposta à interrogação que Luís Delgado formula no «DN»
de hoje: Muitas pessoas afastam-se do culto dominical,
em surdo protesto contra a insuficiência de clérigos
que pensam ser a melhor maneira de ganhar adeptos
transformar numa festarola a Solenidade da Festa.
Precisamente a que ainda está presente nas grandes
Ocasiões de Fátima.
11 Comments:
At 1:24 PM, o engenheiro said…
Pois é meu caro Paulo !
Mas a religiosidade do Povo (no sentido abrangente que nós lhe damos)ficou bem manifesta no passado Sábado. Até a hierarquia da Igreja portuguesa ficou surpreendida. E o Cardeal belga está à rasquinha porque já disse que a mobilização dos Católicos em Lisboa é inultrapassável.
A questão com Fátima não é tanto o complexo calvinista-luterano com a nossa Mãe no Céu mas sim o jacobinismo destilado nas nossas escolas e canais de comunicação social desde 74.
Quer os Bispos queiram quer não a procissão foi uma manifestação política (com católicos mais conservadores e outros mais esquerdistas, é óbvio)indesmentível. Como não se tratava de uma parada gay ou de travesti, o Governo fez bem em não se fazer representar. Maculava...
At 1:33 PM, Paulo Cunha Porto said…
Sabes, Engenheiro Amigo, eu penso que o jacobinismo, o tal que gostava de ler as diatribes do Fonseca, de que falo no texto, já conheceu melhores dias. Hoje penso que o inimigo do Culto está mais em alguns, dentro da Religião (!), do que fora dela. Foi a grande resposta de Sábado que me deu ideia de escrever o "post". E se o Cardeal belga entrar nos eixos, não será o mais pequeno dos Milagres...
At 11:29 PM, Anonymous said…
O que se passou no sábado foi um "Nossa Senhora Fashion", sem desrespeito para aqueles que estiveram na procissão com autenticidade.
Eu já me cansei de "fogo-de-artifício". Se o catolicismo é uma prática (e acho muito bem que a Igreja o considere como tal), uma imensa mole humana de participantes não se pode considerar católica.
Muita gente com enormes desvios em relação à Igreja Católica participou na procissão, como quem vai à bola, de cachecol ao pescoço.
Já em 1982, quando o Papa veio ao Parque Eduardo VII, se falou do enorme catolicismo dos portugueses.
No entanto, eu vi passadores de droga no Parque Eduardo VII. E jovens a dormir na altura em que o Papa falava. E falou durante 45 minutos, deixando-me bastante frustrado, pois esperava muita mais "mensagem" da parte dele.
Outro dado relavante em relação à procissão: a maioria das pessoas não era de Lisboa.
At 12:55 AM, vs said…
This comment has been removed by a blog administrator.
At 12:58 AM, vs said…
"...da incomodidade do radicalismo luterano-calvinista
face ao culto da Virgem, por contrariar a Sua Intercessão
a concepção terrível e distante do Deus literalmente herdado
do judaísmo, que privilegia o terror ao Amor e se refugia
no numinoso, a recusa da Luz que aproxima o Homem da
Divindade."
Estas palavras merecem alguns 'reparos'.
1 - As palavras mais tremendas que, ao longo de toda a História, foram proferidas contra os judeus e o judaísmo não foram de nenhum Papa nem do Catolicismo...saíram da pena e da boca de Martinho Lutero.
Logo...
2 - Se tiver em conta que, enquanto escrevinho estas palavras, milhares de crianças em todo o mundo sofrem horrivelmente nos hospitais de doenças várias (que 'pecados' tem uma criança de 3 4 ou 5 anos??); se tover em conta que, todos os dias, largos milhares de pessoas morrem de fome; se tiver em conta os inúmeros sofrimentos que assolam o planeta todos os dias desde que o Homo Sapiens pisa a Terra;
meu amigo...se eu tiver em conta tudo isto (e mais haveria p'ra dizer)....só posso chegar à conclusão que, das duas uma:
- Ou Deus nos abandonou completamente.....ou nos inflige o terror e crueldade propositadamente, pois permite as injustiças mais gritantes e o sofrimento dos inocentes.
Desta forma e por tudo isto, se eu fosse indubitavelmente crente (o que não acontece), teria que dar razão à Sinagoga.
ps: aguarda-se, a todo o momento, que o Eurico venha zurzir naquilo a que ele chama 'o mamífero gasoso de mau feitio'.
:)
At 2:00 AM, Anonymous said…
Pois é bem verdade, Amigo Paulo, que em dias assim se sente no ar o Espírito do Antigo Portugal do Trono e do Altar - imagens de 1143, 1385, 1640, 1828, 1926, passam-nos à desfilada à frente dos olhos... Mas, depois, leio o Manuel Azinhal e acordo!
Um abraço.
Por Deus, Pátria e Rei - Sempre!
At 8:00 AM, Paulo Cunha Porto said…
Ao Luís:
Muita da Gandeza do Catolicismo está no cumprimento da ordem de Jesus de ser abrigo para pecadores que manifestem o desejo de direccionar-se para o Bem.
Ao Nelson:
Nunca disse que os luteranos adoravam os judeus que tinham ao lado. Foram mesmo uma das fontes vetustas de que o Nacional-Socialismo procurou sorver legitimação. Mas a concepção de Deus do luteranismo histórico passou por uma revalorização da Visão dada pelo Antigo Testamento,
em que a Fé sobreleva a Caridade, enfim, contra o pretenso amolecimento de Deus e dos Homens a que a Igreja teria conduzido.
Não devemos continuar a bater na tecla de culpar Deus pelo que os Homens fazem. Não quiseram a liberdade? Eis o que vão fazendo com ela. Bonito serviço!
Nota: Ainda há quem não acredite no Diabo? Pois, na primeira digitação desta resposta saiu "luteranismo histérico", em vez de "l. histórico" e "amolecimento de Deus e dos himens", em vez de "a. de D. e dos homens". Va de Retro!
At 8:17 AM, Paulo Cunha Porto said…
Ao Mendo:
Péguy dizia que a Esperança é a Virtude mais difícil. Mas é, também, Essencial.
At 5:48 PM, Anonymous said…
Bem lembrado.
Fiquei com vontade de relêr «O Pórtico do Mistério da Segunda Virtude», de Charles Péguy, na magnífica tradução de Henrique Barrilaro Ruas e com apresentação do Padre João Seabra, numa brilhante edição da Grifo, do muito Nosso Manuel Vieira da Cruz.
Enfim: isto - sim - são Referências!
At 9:35 PM, Paulo Cunha Porto said…
Um "Must". Vou almoçar, amanhã, com o Nosso Amigo.
At 1:10 AM, Anonymous said…
Peço-Te, assim sendo, que Lhe dês um forte abraço da minha parte.
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