Dos Alvos Emblemáticos
Ainda sinto alguma dúvida sobre a autenticidade da
gravação do vídeo apresentado pelo MI5 em que o
Senhor Al-Zawahiri, dirigente da Al-Qaeda, afirmaria
ser a Rainha de Inglaterra «uma das maiores inimigas do
Islão e responsável pelas Leis de Cruzada». Desconfio
porque creio que até nos mais ignorantes, como nos
mais cegos pelo fanatismo, dentro do mundo muçulmano
e fora dele, impera a noção de que na Monarquia Britânica
a Coroa não tem, politicamente, poderes decisórios; e que
a sua liderança da Igreja Anglicana equivale a uma espécie
de presidência honorária, nos dias que correm. Como também
julgo suficientemente espalhada a ciência de que nunca
Elizabeth II poderia determinar lutas que envolvessem
Cristandade mais lata do que os integrantes do restrito
mundo da Igreja do Estado Inglês.
A justificação é outra e menos inocente. Os terroristas
islâmicos querem atingir um grande país do Ocidente,
onde mais doa. E sabem que matar um político, o Sr.
Blair, ou o Sr. Bush, por exemplo, por muitos seguidores
que ainda lhes restassem, seria sempre recebido com
secreta satisfação pela metade do país que contra eles
vota, apenas escondida pelo sentido da decência. Que nos
súbditos apartidários, a eventual pena pela perda de
uma vida humana seria mtigada pelo sentimento da
igualização da classe política, expresso no pensamento
de que «é mais um, igual aos outros todos».
Matar um soberano tem outra atracção. É a destruição
do próprio símbolo vivo do País inimigo, o que, numa
guerra civilizacional, é o que mais importa. E como os
EUA não possuem uma Cabeça Coroada, tiveram de se virar
para o satãzinho que se segue na lista. Dirão os leaders
radicais aos seus fogosos executantes: «temos de viver com
aquilo que temos!».
gravação do vídeo apresentado pelo MI5 em que o
Senhor Al-Zawahiri, dirigente da Al-Qaeda, afirmaria
ser a Rainha de Inglaterra «uma das maiores inimigas do
Islão e responsável pelas Leis de Cruzada». Desconfio
porque creio que até nos mais ignorantes, como nos
mais cegos pelo fanatismo, dentro do mundo muçulmano
e fora dele, impera a noção de que na Monarquia Britânica
a Coroa não tem, politicamente, poderes decisórios; e que
a sua liderança da Igreja Anglicana equivale a uma espécie
de presidência honorária, nos dias que correm. Como também
julgo suficientemente espalhada a ciência de que nunca
Elizabeth II poderia determinar lutas que envolvessem
Cristandade mais lata do que os integrantes do restrito
mundo da Igreja do Estado Inglês.
A justificação é outra e menos inocente. Os terroristas
islâmicos querem atingir um grande país do Ocidente,
onde mais doa. E sabem que matar um político, o Sr.
Blair, ou o Sr. Bush, por exemplo, por muitos seguidores
que ainda lhes restassem, seria sempre recebido com
secreta satisfação pela metade do país que contra eles
vota, apenas escondida pelo sentido da decência. Que nos
súbditos apartidários, a eventual pena pela perda de
uma vida humana seria mtigada pelo sentimento da
igualização da classe política, expresso no pensamento
de que «é mais um, igual aos outros todos».
Matar um soberano tem outra atracção. É a destruição
do próprio símbolo vivo do País inimigo, o que, numa
guerra civilizacional, é o que mais importa. E como os
EUA não possuem uma Cabeça Coroada, tiveram de se virar
para o satãzinho que se segue na lista. Dirão os leaders
radicais aos seus fogosos executantes: «temos de viver com
aquilo que temos!».
4 Comments:
At 11:11 AM, Flávio Santos said…
E o motivo real não será mais prosico, ou seja, a acusação de que a Raínha de Inglaterra seria a responsável por impedir (via assassinato) o casamento entre Lady Di e um muçulmano?
At 11:12 AM, Flávio Santos said…
Onde se lê "prosico" leia-se, obviamente, prosaico.
At 11:13 AM, Flávio Santos said…
Não esquecendo que a Raínha lê o programa do governo nos Commons, dando-lhe, para todos os efeitos, o seu beneplácito.
At 1:16 PM, Paulo Cunha Porto said…
Sabes bem, querido Amigo, que essa é uma leitura que a Pobre Senhora não pode recusar. E quem a escreve é o P-M.
Quanto ao Egípcio em questão, já li algures que também ele está na lista negra dos islamitas mais façanhudos, por as suas lojas comercializarem produtos de "proveniências proibidas".
Além do que, esta gente tenta não justificar as suas maldades com motivações... prosaicas.
Abraço
Post a Comment
<< Home