Crimes e Escapadela
Na Alemanha a juventude inquieta lá da Terra, cheia de
chama, resolveu reforçar a geral certeza de que Paris
é a capital da moda, pegando fogo a três ou quatro carros.
Com o atraso costumeiro debelado pelas bandejas televisivas
e internéticas das imagens na hora, já não será daqui a 20
anos que importaremos essas formas de diversão. Daqui a uns
meses, no máximo, elas estarão à nossa porta, pelo que todo
o Leitor do «misantropo...» que ainda a não tenha, deverá
adquirir uma garagem ou conformar-se com a perspectiva de
fazer com a família uma roda à volta da fogueira.
Sempre tive um certo pendor para ler acerca dos autores de
fugas espectaculares de prisões à prova delas. Um evadido
do corredor da morte duma prisão norte americana tem sobre
ele um índice de vigilância que é difícil de conceber. Não
obstante tantos cuidados, um condenado de 35 anos protagonizou,
há dias, uma espectacular fuga de uma penitenciária do Texas,
com grau de sofisticação fora do vulgar, alterando a aparência
e exibindo documentação difícil de obter, indicando integrar o
gabinete do procurador-geral do Estado. Posta a captura a prémio,
julgam que foi apanhado por um qualquer caçador de recompensas'
Qual! Foi encontrado pela polícia, completamente etilizado, num
bar da Luisiana. O que fará o autor de tão engenhosa evasão,
com o acrescido êxito de ter conseguido passar a fronteira
estadual, cair na vulgar armadilha do álcool? Insuportabilidade
do regresso à vida livre? Ou pura saudade dos copos? Mas, neste
caso, como o de muitas mentes brilhantes pelo vício celebrizadas,
que dizer de uma sofisticação mental que arquitecta planos
de complicada execução e exibe fragilidades tão simplórias?
chama, resolveu reforçar a geral certeza de que Paris
é a capital da moda, pegando fogo a três ou quatro carros.
Com o atraso costumeiro debelado pelas bandejas televisivas
e internéticas das imagens na hora, já não será daqui a 20
anos que importaremos essas formas de diversão. Daqui a uns
meses, no máximo, elas estarão à nossa porta, pelo que todo
o Leitor do «misantropo...» que ainda a não tenha, deverá
adquirir uma garagem ou conformar-se com a perspectiva de
fazer com a família uma roda à volta da fogueira.
Sempre tive um certo pendor para ler acerca dos autores de
fugas espectaculares de prisões à prova delas. Um evadido
do corredor da morte duma prisão norte americana tem sobre
ele um índice de vigilância que é difícil de conceber. Não
obstante tantos cuidados, um condenado de 35 anos protagonizou,
há dias, uma espectacular fuga de uma penitenciária do Texas,
com grau de sofisticação fora do vulgar, alterando a aparência
e exibindo documentação difícil de obter, indicando integrar o
gabinete do procurador-geral do Estado. Posta a captura a prémio,
julgam que foi apanhado por um qualquer caçador de recompensas'
Qual! Foi encontrado pela polícia, completamente etilizado, num
bar da Luisiana. O que fará o autor de tão engenhosa evasão,
com o acrescido êxito de ter conseguido passar a fronteira
estadual, cair na vulgar armadilha do álcool? Insuportabilidade
do regresso à vida livre? Ou pura saudade dos copos? Mas, neste
caso, como o de muitas mentes brilhantes pelo vício celebrizadas,
que dizer de uma sofisticação mental que arquitecta planos
de complicada execução e exibe fragilidades tão simplórias?
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