Defensores Indesejáveis
O Sr. Philippe Douste-Blazy, ministro das Relações Exteriores
de França, veio, ou por cálculo, ou pela mais pura das intenções,
pressionar O Sr. Blair, presidente em exercício do Conselho
Europeu, para, mais cedo do que o agendado, envidar esforços
no sentido da aprovação do Orçamento da União, «para não
prejudicar os novos estados-membros». Ora, o Reino Unido não
tem qualquer interesse em contrariar os novos aderentes, a sua
acção orienta-se é para obstaculizar a unidade dos fundadores,
com especial relevo para o eixo franco-alemão, de modo a impedir
que a Europa seja por eles liderada. Ainda recentemente Blair
levantou a voz contra o grande gasto encerado no sacrário
intocável dos franceses, o financiamento da Política Agrícola
Comum. E nessa conformidade se entende a investida do governante
gaulês, que bem poderia ser contraproducente para os seus pobres
defendidos, dado o habitual espírito de contradição entre as
diplomacias francesa e britânica em Integração Europeia. É simples
a explicação: com esta posição de força, fica-se com qualquer
coisa para deixar cair, em troca da manutenção dos cobres para
os agricultores franceses. Esperemos é que, ao menos desta vez,
quem se lixe não seja o mexilhão - nós.
de França, veio, ou por cálculo, ou pela mais pura das intenções,
pressionar O Sr. Blair, presidente em exercício do Conselho
Europeu, para, mais cedo do que o agendado, envidar esforços
no sentido da aprovação do Orçamento da União, «para não
prejudicar os novos estados-membros». Ora, o Reino Unido não
tem qualquer interesse em contrariar os novos aderentes, a sua
acção orienta-se é para obstaculizar a unidade dos fundadores,
com especial relevo para o eixo franco-alemão, de modo a impedir
que a Europa seja por eles liderada. Ainda recentemente Blair
levantou a voz contra o grande gasto encerado no sacrário
intocável dos franceses, o financiamento da Política Agrícola
Comum. E nessa conformidade se entende a investida do governante
gaulês, que bem poderia ser contraproducente para os seus pobres
defendidos, dado o habitual espírito de contradição entre as
diplomacias francesa e britânica em Integração Europeia. É simples
a explicação: com esta posição de força, fica-se com qualquer
coisa para deixar cair, em troca da manutenção dos cobres para
os agricultores franceses. Esperemos é que, ao menos desta vez,
quem se lixe não seja o mexilhão - nós.
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