Patriotismo Britânico e Anti-semitismo
Em honra de Eurico de Barros 2
Os Ingleses, além dos reconhecidos méritos,
têm sorte. Experimentaram muito cedo a política
anti-semita e a República, o que fez com que
nunca mais desejassem repetir essas experiências.
Foi na Idade Média, penso que pelo mesmíssimo Rei
Eduardo I do «Braveheart», que os judeus foram
espulsos de Inglaterra. Mais tarde foram, com
vantagem para todos, readmitidos e completamente
integrados no espírito nacional, ao ponto de ter
sido um membro do Povo Eleito, o grande Disraeli,
que elevou aos cumes magnificentes a Realeza do
seu país, com a entronização da Soberana como
Imperatriz das Índias. Como aconteceu isto?
Simplesmente porque:
- não havia, como houve na Polónia, o sentimento
universal de vingar «os matadores de Cristo».
- Inexistia, ao contrário da Rússia, a redução dos
hebreus aos usurários que sugavam povo e Czar, pouco
havendo no meio, para além deles.
- Não os identificavam, como o faziam na Roménia,
com uma vaga de imigrantes de origem (calcule-se!)
germânica.
- Desconheceu-se uma classe intelectual semelhante à
alemã, que reagisse contra o que considerava a apropriação
judaica da Universidade e o abastardamento da cultura, com
o próprio apoio de élites judias, como comprovou Hannah
Arendt, o que conduziria ao "ódio de si" hebraico dos secs.
XIX e XX.
- Não se verificou a luta dos governos ibéricos por meio
das respectivas Inquisições, em prol da unidade religiosa.
- Nunca se criou a atmosfera que permitiu a Drummont a
reunião de muitas dessas acusações para os culpar dos
ódios revolucionários, nem a Maurras, em moldes diferentes,
classificá-los entre os «inimigos do interior».
- O Povo inglês teve mais em que pensar, do que causar
distúrbios similares aos que, contra a vontade da Coroa,
tiveram lugar em lisboa no reinado de D. Afonso V e que
viriam a culminar no ataque popular à judiaria, assunto
magistralmente estudado por Baquero Moreno.
E foi com esta extinção da possibilidade de uma segunda
frente interna, com a completa amalgamação das populações
judaicas ao espírito e no esforço nacionais, que a velha
Albion foi levando de vencida quem lhe apareceu à frente.
Só sobraram umas vozes isoladas, H. S. Chamberlain e
discípulos, que pretendiam ver o seu país de origem integrado
em conjuntos raciais e geográficos mais vastos.
Como vê, até o povo de Moisés pode ter qualquer coisa de
bom, desde que a massa em que se integra tenha qualidade...
Os Ingleses, além dos reconhecidos méritos,
têm sorte. Experimentaram muito cedo a política
anti-semita e a República, o que fez com que
nunca mais desejassem repetir essas experiências.
Foi na Idade Média, penso que pelo mesmíssimo Rei
Eduardo I do «Braveheart», que os judeus foram
espulsos de Inglaterra. Mais tarde foram, com
vantagem para todos, readmitidos e completamente
integrados no espírito nacional, ao ponto de ter
sido um membro do Povo Eleito, o grande Disraeli,
que elevou aos cumes magnificentes a Realeza do
seu país, com a entronização da Soberana como
Imperatriz das Índias. Como aconteceu isto?
Simplesmente porque:
- não havia, como houve na Polónia, o sentimento
universal de vingar «os matadores de Cristo».
- Inexistia, ao contrário da Rússia, a redução dos
hebreus aos usurários que sugavam povo e Czar, pouco
havendo no meio, para além deles.
- Não os identificavam, como o faziam na Roménia,
com uma vaga de imigrantes de origem (calcule-se!)
germânica.
- Desconheceu-se uma classe intelectual semelhante à
alemã, que reagisse contra o que considerava a apropriação
judaica da Universidade e o abastardamento da cultura, com
o próprio apoio de élites judias, como comprovou Hannah
Arendt, o que conduziria ao "ódio de si" hebraico dos secs.
XIX e XX.
- Não se verificou a luta dos governos ibéricos por meio
das respectivas Inquisições, em prol da unidade religiosa.
- Nunca se criou a atmosfera que permitiu a Drummont a
reunião de muitas dessas acusações para os culpar dos
ódios revolucionários, nem a Maurras, em moldes diferentes,
classificá-los entre os «inimigos do interior».
- O Povo inglês teve mais em que pensar, do que causar
distúrbios similares aos que, contra a vontade da Coroa,
tiveram lugar em lisboa no reinado de D. Afonso V e que
viriam a culminar no ataque popular à judiaria, assunto
magistralmente estudado por Baquero Moreno.
E foi com esta extinção da possibilidade de uma segunda
frente interna, com a completa amalgamação das populações
judaicas ao espírito e no esforço nacionais, que a velha
Albion foi levando de vencida quem lhe apareceu à frente.
Só sobraram umas vozes isoladas, H. S. Chamberlain e
discípulos, que pretendiam ver o seu país de origem integrado
em conjuntos raciais e geográficos mais vastos.
Como vê, até o povo de Moisés pode ter qualquer coisa de
bom, desde que a massa em que se integra tenha qualidade...
2 Comments:
At 9:19 PM, Anonymous said…
Caríssimo Amigo Paulo:
Nestas coisas de Inglaterra, é sempre bom recorrer a Sir Oswald Mosley; e, já que estamos com a mão na maquineta, é só teclar:
www.oswaldmosley.com
Saudoso e forte abraço,
Mendo Ramires
At 12:05 PM, Paulo Cunha Porto said…
Mendo Amiguíssimo:
Pobre Mosley, a saltar de partido em partido, a desfilar de camisa emblemática e braço estendido, no país em que essa solução era profundamente ridicularizada. E, por fim, internado, sem culpas no
cartório. Safa-se porque foi casado com duas mulheres fantásticas. Do resto, apesar de Mussolini dizer que foi o líder estrangeiro que melhor o compreendeu, pouca coisa fica.
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