Regresso à Escola
.
Não, não voltei aos literais bancos da aprendizagem, «Vinte Anos Depois», para honrar o Dumas.
O dia de ontem foi passado parcialmente na estrada, com a costumeira patuscada natalícia de grupo alargado, no apinhadíssimo restaurante «A Escola», bem perto de Alcácer do Sal. O excesso de gente justificado talvez por uma referência televisiva na mesma semana, mas a nossa marcação era muito anterior. Confraternização recompensante, como sempre, acrescida de óptimas entradas e vinho a fazerem alas a uma mista de javali e veado.
Retornando ao lar, senti-me transportado a escola bem mais remota, ao encontrar um Par desses tempos conhecido. Dois colegas de Liceu que nem imaginava que tivessem decidido por uma vida em conjunto, e de quem guardava recordação apesar de tudo bem menos viva do que o prazer que este reatamento me proporcionou. Fiquei pensando em como, por vezes, podemos ver contrariada a tendência que caminha para a desilusão ou saturação, referidas a Pessoas que sobrestimávamos, com encontros destes que nos demonstram quão insuficientemente avaliámos Outras. É a Escola da Vida; e dessa, afinal, nunca tivemos o ensejo de sair, permanecendo a ideia de a regermos um sonho de eternos discentes.
A imagem é, de David Hancock, «Nós Mandamos na Escola».
Não, não voltei aos literais bancos da aprendizagem, «Vinte Anos Depois», para honrar o Dumas.
O dia de ontem foi passado parcialmente na estrada, com a costumeira patuscada natalícia de grupo alargado, no apinhadíssimo restaurante «A Escola», bem perto de Alcácer do Sal. O excesso de gente justificado talvez por uma referência televisiva na mesma semana, mas a nossa marcação era muito anterior. Confraternização recompensante, como sempre, acrescida de óptimas entradas e vinho a fazerem alas a uma mista de javali e veado.
Retornando ao lar, senti-me transportado a escola bem mais remota, ao encontrar um Par desses tempos conhecido. Dois colegas de Liceu que nem imaginava que tivessem decidido por uma vida em conjunto, e de quem guardava recordação apesar de tudo bem menos viva do que o prazer que este reatamento me proporcionou. Fiquei pensando em como, por vezes, podemos ver contrariada a tendência que caminha para a desilusão ou saturação, referidas a Pessoas que sobrestimávamos, com encontros destes que nos demonstram quão insuficientemente avaliámos Outras. É a Escola da Vida; e dessa, afinal, nunca tivemos o ensejo de sair, permanecendo a ideia de a regermos um sonho de eternos discentes.
A imagem é, de David Hancock, «Nós Mandamos na Escola».
9 Comments:
At 10:52 AM, Maríita said…
A amizade quando tal, é das melhores coisas da vida...
Beijinhos e boa semana
At 10:58 AM, Paulo Cunha Porto said…
E disso é também um exemplo esta que vamos fazendo na blogosfera.
Beijinhos, Querida AMIGA.
At 11:49 AM, Maríita said…
Meu caro,
Gostaria de o informar que um dos nossos amigos comuns estará em Portugal para o Natal e afins, assim sendo, gostaria de o desafiar para um café, chá ou algo do género.
Se lhe apetecer e não estiver submerso em trabalho, jantares e afins, envi-me um mail para jojoca@sapo.pt e tenho a certeza que o Nuno gostará muito de o conhecer também.
Beijinhos
At 11:52 AM, Paulo Cunha Porto said…
Querida Maria:
Conte comigo. Vou já e-mailá-La, para precisar os pormenores da combinação.
Beijinhos.
At 5:52 PM, Anonymous said…
Tentamos mandar, pelo menos, na vida e já não é nada mau.
Também já me aconteceu, mas infelizmente ao contrário.
Vi-a roubar numa loja.
beijinho
At 6:18 PM, Paulo Cunha Porto said…
Querida Marta:
Citando a Teresinha,
«chiiiiiiiiiiii», deve ter sido uma desilusão daquelas...
Bejinho.
At 9:51 PM, Anonymous said…
"A Escola"!? Conheço bastante bem esse restaurante dos Verões em que passava dias inteiros nas praias dessa região. Porra, agora deu-me agora um saudosismo, com essa sua conversa de almoçaradas com amigos.
At 11:22 PM, Anonymous said…
Ainda há pouco tive um desses prazenteiros reencontros com o passado liceal. Tanto que dei pública notícia disso.
Cumpts. Paulo
At 10:16 AM, Paulo Cunha Porto said…
Ouvi dizer, Ilustre Desterrado, que há uma vaga no aviãozinho da noite, para matar saudades da Metrópole...
Meu Caro Bic Laranja:
Como resistirmos, quando, para mais, temos surpresas desta magnitude?
Abraços a Ambos.
Post a Comment
<< Home