Errância Perspectivada
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Com este «Viandante», de Alexander Lyamkin, deixo a nota de mistério do dia. Mais para a frente desvendá-la-ei, chamando entretanto a atenção para a soberania deambulante de quem viaja fazendo o universo das margens da estrada alterar-se e inclinar-se segundo o absolutismo deformante ou construtivo do seu interior, ao mesmo tempo que se torna noutro, por sua vez influenciado pelo que o rodeia.
3 Comments:
At 4:20 PM, Anonymous said…
Espero que a deformação chegue ao desmoronamento, num caso particular que eu conheço, na esperança de que o barulho da propaganda não o leve a aperceber-se do inevitável fim, poupando-lhe o sofrimento, para sossego de todos, aos quais me junto, que não toleram metamorfoses intermináveis.
At 9:58 PM, Anonymous said…
O meu amigo hoje está muito dado a mistérios e nebulosidades! :) Mas é claro que a figura do viandante me é sempre familiar.
At 9:27 AM, Paulo Cunha Porto said…
Anónimo:
Ora, a necessidade incontrolável de manifestar desagrado trai, nas mais das vezes, as fragilidades perante os avatares da dimensão alheia que adensam o que, para alguns, é o mistério da convivência.
Meu Caro Capitão-Mor:
Vou dar a chave a seguir. Viandante foi como me senti ontem, exteriormente; e como me sinto tantas vezes, no íntimo.
Abraços.
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