O Tempo dos Assassinos
Vem afligindo a População Palestiniana, mas não os seus defensores portugueses, porque se estão nas tintas para óbitos que lhes não permitam atacar Israel, o assassínio de três crianças, por serem filhos de um responsável da Segurança da Fatah. Não se tratou de um dano colateral, por estarem perto de alvos militares. Simplesmente quiseram infligir desgosto ao Pai, desfechando barbaramente dezenas de tiros sobre os miudos, quando se sabia que o Pai não estava no carro, o que se poderia concluir, erradamente, da redacção, no entanto exacta, desta peça. Gostaria de ver as caras das vítimas de tão brutal assassínio nos blogues que se entretiveram a colocar as das vítimas da Guerra do Líbano, no Verão. Mas já se sabe que a propaganda tem razões que a razão bem conhece... e condena.
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Em Ipswich desapareceram cinco prostitutas, tendo os corpos de algumas delas sido enconrados nus e com indícios de assassínio. Há muito que esperava que no Reino Unido algum sedento de relevância resolvesse imitar os feitos de Jack o Estripador, desde que os Media o vêm promovendo a herói nacional. Era estranho que os serial killers encontrassem o seu terreno de eleição nas colónias americanas e deixassem a Mãe-Pátria de mãos a abanar. E, no inconsciente de muito frustrado pela própria obscuridade, a percepção de que, à semelhança do exemplo que tomou, poderia desencadear uma avalancha de livros e séries sobre os seus feitos é um verdadeiro incentivo à acção.
Neste mundo de maravilha continuam as crianças e as Mulheres a ser os mais vulneráveis, ainda que, neste último caso particular, não as de melhor qualidade. Mas claro que, para o efeito, tal critério é nulo e de nenhum valor.
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Em Ipswich desapareceram cinco prostitutas, tendo os corpos de algumas delas sido enconrados nus e com indícios de assassínio. Há muito que esperava que no Reino Unido algum sedento de relevância resolvesse imitar os feitos de Jack o Estripador, desde que os Media o vêm promovendo a herói nacional. Era estranho que os serial killers encontrassem o seu terreno de eleição nas colónias americanas e deixassem a Mãe-Pátria de mãos a abanar. E, no inconsciente de muito frustrado pela própria obscuridade, a percepção de que, à semelhança do exemplo que tomou, poderia desencadear uma avalancha de livros e séries sobre os seus feitos é um verdadeiro incentivo à acção.
Neste mundo de maravilha continuam as crianças e as Mulheres a ser os mais vulneráveis, ainda que, neste último caso particular, não as de melhor qualidade. Mas claro que, para o efeito, tal critério é nulo e de nenhum valor.
6 Comments:
At 11:34 AM, Paulo Cunha Porto said…
Querida Marietresjolie:
«Não as de melhor qualidade» foi o que escrevi.
Mas mesmo pelo direito à indignação, que espero ter aplacado, é grande gosto Tê-La de volta.
Beijinho.
At 6:01 PM, Anonymous said…
Foi a Mossad quem praticou este assassinato.
Razões?
As do costume, impedir a reconciliação entre as diferentes facções palestinianas
At 9:55 PM, Jansenista said…
Foi a Mossad!
O que é que são mulheres "de menor qualidade"? Qualidade estética?
At 9:53 AM, Paulo Cunha Porto said…
Meu Caro Espadachim:
Esperemos que o dito se revele é na captura do criminoso.
Palestina Livre:
Pois! E as centenas de milhar de palestinianos que estão convencidos de ter sido uma facção rival da sua gente a responsável, também têm todas o cartãozinho da MOSSAD, evidentemente.
Meu Caro Jans:
De menor qualidade huuuum, relacional: as prostitutas. Porque parece evidente que sendo uma via privilegiada de propagação de doenças venéreas, encarnam uma das armas secretas da MOSSAD. E estou cá a pensar se o executor de Ipswich não terá sido enviado pelo serviço para evitar que elas revelassem factos comprometedores...
At 10:18 AM, Anonymous said…
O senhor que é culto e inteligente "perde-se" quando se “toca” em Israel.
“Dividir para reinar” é um ditado que se “ajusta” que nem uma luva à estratégia sionista.
Agora que publicamente assumiu que tem armas nucleares, que os vizinhos também as tenham, a começar pelo Irão.
At 6:40 PM, Paulo Cunha Porto said…
Pois, Palestina, para virem cá deitar uma, enquanto que os outros podem é lançar a dita é neles, não?
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