O Lugar do Pudor
.
Com esta «Lavagem dos Pés de uma Dama de Qualidade», em gravura de Saint Jean, podemos bem meditar em como o século XVIII que se celebrizou pelas abertas práticas libertinas canalizou a reacção púdica para uma prática hoje tida por bem inocente. Não que o pé não seja um símbolo erótico de todo o tempo e lugar. A barrela é que pode neutralizar essa valia...
posted by Paulo Cunha Porto @ 11:41 AM
7 Comments:
At 12:49 PM,
Anonymous said…
não poderia estar mais de acordo, querido paulo.
beijinhos.
At 3:50 PM,
Jansenista said…
Eu também ia comentar, mas receio estar a incomodar (hihihihi)...
At 4:08 PM,
Manuel Nunes said…
Maria, irmã de Marta e de Lázaro, lavou os pés do Senhor, ungiu-os com óleos e perfumes de nardo e secou-os com os seus cabelos. É por passagens como esta que é sempre interessante ler os Evangelhos.
At 5:45 PM,
Anonymous said…
Damas de Qualidade, é coisa que nunca falta neste Blogue. Mas se calhar não era o post certo para falar disso...
At 6:45 PM,
Paulo Cunha Porto said…
É bem verdade, o sabão deixa tudo demasiado asséptico para motivar, Teresa Queridíssima. O que não quer dizer que se prescinda dele, apenas que não deve ser exibido, claro.
Meu Caro Jans:
Se adoptar a postura do Cavalheiro da gravura, não corre qualquer risco...
Hihihihihihi.
Meu Caro Manuel:
A tentar descobrir desse "élans" no Novo Testamento? Mas olhe que, desse ponto de vista, o Antigo tem muito mais que se lhe diga.
Caríssimo L. Rodrigues:
Acho apropriadíssimo, já que a Teresa aqui comentou. E outro tanto se pode dizer daqueles "posts" em que as Outras Amigas do misantropo nos bafejam com o Seu Espírito.
Agora se alude à secçãozita mais popular, pode omitir o «damas». "Qualidade" chega e sobeja!
Beijinhos e abraços.
At 9:56 PM,
Anonymous said…
Creio que o século XVIII seria uma boa época para eu viver! :) Aliás, qualquer século ancestral deveria ser bem mais excitante que os tempos actuais...
At 10:10 AM,
Paulo Cunha Porto said…
Enfim, talvez fosse de evitar sermos Cristãos no tempo de Nero...
Mas, sim, concordo que a actualidade é uma modorra repugnantemente desqualificadora.
Ab.
Post a Comment
<< Home