Desembrulhar o Afecto
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Os Papás não me deixaram esperar pela Meia-Noite, para ver o Pai-Natal descer pela chaminé, por isso só hoje de manhã abri os meus presentes. Foram tantos! Desde uma condecoração explosiva, o sucedâneo duma carta para a Lapónia em que sou lembrado, uma declaração de estima, um cabaz de presentes comprado na Quinta Avenida, de fazer parar o trânsito, música de um Príncipe Renascentista para me embalar, livros imperiais de um Novo Marco Polo para me entreter, convites para almoçar, bem como jantar e pernoitar Onde o Sol nasce, aos muitos deliciosos cartões de Boas Festas aqui depositados, ou por e-mail enviados. No primeiro Natal doente de que tenho memória, com uma recaída ainda hoje de manhã, todas estas manifestações de sentimentos bons e simpatia evitaram que uma Quadra em que a infelicidade está proibida transgredisse. A imagem que encima define-Os: «A Generosidade Distribuindo as Suas Prendas», de Tiepolo.
Muito obrigado a Todos.
E, sim, Marta, apesar de ainda gostar do Bolo-Rei da Garrett, a massa do deste ano é inferior aos anteriores.
Beijinhos e abraços, Caríssimos!
4 Comments:
At 7:27 PM, Jansenista said…
Príncipe Renascentista? Eu, um mendicante contemplativo, tão distante da intriga florentina?
At 7:58 PM, Paulo Cunha Porto said…
Meu Caro Jansenista:
Não O pensava em grau de falta de escrúpulo no comando da Coisa Pública, apesar de nem todos os do tempo terem sido Césares Bórgias, mas no Patrocínio das Artes e das Letras que neles era inegável e no Meu Querido Amigo apreensível à vista desarmada...
Abraço.
At 10:50 AM, Anonymous said…
Regressei hoje à labuta e deparo com a doença na casa alheia. Espero e desejo que estejas já recomposto para a vida exterior.
Um abraço e os desejos de umas Boas Festas para todos aí em casa.
DFF
At 8:47 PM, Paulo Cunha Porto said…
Obrigadíssimo, Caro DFF.
Têm sido tempos muito difíceis, mas há que tocar o barco para a frente. Correspondido o voto para Vós, com toda a força do meu querer.
Abração.
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