Crime e Castigos
Para acabar o ano a vociferar e não começar o próximo nessa onda, sempre direi que essa indigna parelha que não merece o nome de «Pais», a mesma que reconhecidamente matou mais recentemente uma criança em Portugal, não obriga à restauração das penas corporais, como seria de justiça. Basta que sejam presos, que os culpados por maus tratos a miúdos costumam ser, convenientemente, justiçados pelos outros encarcerados, perante a vista grossa da guarda prisional que sabe bem o que eles merecem. O que é triste, mais do que a mentirola da queda nas escadas, que, de tanto gasta, já não cola à mais aderente das superfícies, é uma comissão acompanhar durante tantos meses esta espécie de família e não dar por qualquer abuso ou ameaça. Isto é que é desperdiçar o dinheiro dos contribuintes! Por favor, extingam este grupo de trabalho e transfiram os membros para uma qualquer divisão de análises estatísticas, daquelas de cujos relatórios ninguém saia condicionado!
7 Comments:
At 1:03 PM, Anonymous said…
Tanto em Portugal como por aqui, creio que ainda existe um longo caminho a percorrer no que diz respeito à defesa e respeito pela criança e pelas mulheres. Muitas vezes até desisto de ver ver os telejornais brasileiros devido ao alto número de atrocidades neste campo.
Abraço
At 3:33 PM, Anonymous said…
O Castigo perfeito, talionicamente falando, seria, depois das sevícias dos locatários prisionais serem competentemente ministradas, fazer sair a versão de que os dois progenitores miseráveis tinham caído de umas escadas.
At 5:05 PM, Anonymous said…
Fico tão furiosa que só me apetece bater nas comissóes, nos serviços sociais, no estado e eu sei lá em que mais.
Caramba, quantas mais têm de morrer?
beijinho
At 6:15 PM, Paulo Cunha Porto said…
Meu Caro Capitão-Mor:
Realmente, notícias destas deprimem. Aqui o que mais irrita é que, pela própria determinação do acompanhamento, uma coisa deste género, embora talvez não tão grave, era esperável. E um ramal do Estado encarregado de vigiar não deu por nada. Não sei se é defeito de ser oficial miliciano do Exército Português, mas nunca gostei de sentinelas dorminhocas...
Eram uns valentes degraus vencidos na escalada para a Justiça, sem dúvida, Caro Mancha.
Querida Marta:
Ora aí é que bate o ponto. Não duvido da boa ontade dos elementos da tal comissão e, se calhar até foi por causa dela que não se verificou actuação atempada. Mas tem de se ter sempre presente quem está mais indefeso, não quem está mais perto.
Beijinho e abraços.
At 6:54 PM, Anonymous said…
Sem tentar beliscar sequer a monstruosidade do acontecimento ocorreu-me a história de pedro e o lobo.
E um pai ou mãe que hoje tenha o infortúnio de ver o seu filho de facto cair pela escada como vai ser visto no hospital e pelas autoridades?
At 3:00 AM, Anonymous said…
olha paulo,
lembras-te daquele comentário que eu fiz ao estado por causa de uma assistente sicial que deu um caso que eu acompanho como "perdido"? é no que estamos. agora, que eu já consegui fazer alguma coisa, isso é ceto. e sabes como? dando apoio e acompanhando a família nas deslocações à segurança social e ao centro de saúde, assim, esses "assistentes siciais" vêm que os coitadinhos até têm quem oos orientem e conseguimos mostrar que somos gente!
lembras-te também de eu ter dito que temos que passar à acção? então mãso à obra todos! não chegamos para as encomendas!!!
At 11:37 AM, Paulo Cunha Porto said…
Meu Caro L.Rodrigues:
É temor muito pertinente o que o Meu Aigo levanta, lembrar que os acidentes também acontecem e que podem ser injustamente acusados Pais sem culpa. Mas a atmosfera da felicidade da criança será o indicador mais fiável. Pelo que vi na TV, aquela Miúda tinha e mostrava a tristeza imensa da opressão de uma mãe para esquecer.
Querida Teresa:
Honra a Ti Que, decidida a agir soubeste como a tempo de o fazer. Até por isso terei sempre os olhos postos em Ti.
Beijinhos e abraço.
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