Da Terra à Lua
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Há dias em que tudo se une, no nosso cérebro, dando imediata resposta às questões que ainda estaríamos para pôr. Mirando a «Lua Triangulizada» do pintor galego Luís Caruncho, fui tentado a ver no nome do Artista a razão quer dos trilaterais buracos que nos propõe, quer das crateras que, mais habitualmente, observamos. Nisto, pensei-a como mostrando ligaduras e, percorrendo as notícias do dia, dou com a que refere a missão espacial europeia que tinha como objectivo recolher pistas sobre a forma como o Satélite se formou. O modo escolhido foi fazer um engenho espacial embater conta a superfície lunar. Nem mencionarei o facto de o choque fomentado pelos europeus poder ter sido visto por americanos, australianos e sul-africanos, mas não do Velho Continente. Parece uma sina, tanto esforço para dar prazer a terceiros. O que me saltou à memória foi a explicação para levar em frente este arguto projecto, como comprova o seu nome, SMART: segundo um autorizado cientista, tal dever-se-ia ao facto de, ultimamente, a Lua ter voltado a ficar sexy, revelação importante sobre o mundo em que andam alguns destacados elementos do PP, que tal via receitam para o partido. O que não posso deixar de lamentar é que seja à boa maneira de Sade que se aborde quem nos atrai e se quer descobrir - à pancada.
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2 Comments:
At 10:24 PM,
Anonymous said…
Considerando tudo: ciência às três pancadas. Cumpts.
At 8:07 AM,
Paulo Cunha Porto said…
Hihihihihi. Lapidar, Caro Bic Laranja. Claro que também se poderia dizer que para se dedicar à Astronomia é preciso ter grande pancada.
Abraço.
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