Acrescentos Malignos
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Uma equipa universitária de Laval chegou à conclusão de que os implantes mamários não aumentavam a mortalidade, mas sim o suicídio!!!! Não será bem assim, mesmo admitindo a perfeição dos objectos, ocasionalmente desmentida por acidentes: é que pelo menos o controle da existência de tumores fica prejudicado pela inclusão daquele corpo estranho, segundo se queixam vários médicos. O que me fez recordar esta obra de Nicolas Manuel Deutsch, com a Morte acariciando uma Mulher. Ou, digo eu, como o que se faz para ser amada pode apressar o fim.
8 Comments:
At 9:39 AM, Je maintiendrai said…
O Caro Cunha Porto é de extremos: à noite pequename a rebentar de saúde, logo de manhã esta tenebrosa imagem de fazer gelar um fauno...
Sem prejuizo da excelência do buril..
At 9:45 AM, Paulo Cunha Porto said…
Impressionante, não é, Caro Je Maintiendrai? A recordação dela assaltou-me, logo que li a notícia...
Abraço.
At 10:42 AM, L. Rodrigues said…
Mas vale mais morrer amada ou viver sem o ser?
At 11:16 AM, Paulo Cunha Porto said…
Meu Caro L. Rodrigues:
Valerá mais ser amada, julgo, pelo que se for, não por um saco de plástico cheo com que se tenta enganar o Mundo.
Abraço.
At 5:27 PM, Anonymous said…
Se para ser amada é preciso implantes, então favas.
É que Paulo não acho que seja necessário.
Beijinho
At 5:52 PM, Jansenista said…
De facto, a gravura é do mais deprimente...
Quanto ao comentário de mfba, isto de ser amado nada tem a ver com justiça: se tivesse não tinha que haver estas "regras de atracção", incluindo a aberração dos implantes.
At 7:23 PM, Paulo Cunha Porto said…
Ora bem, estamos na mesma senda, Querida MFBA.
Meu Caro Jans:
É-o e no tom dos sobreditos recheios artificiais, não acha? Depois de ler a notícia, claro. Mas já que chamou a justiça à colação, tenho que a implantomania configurará até, nos casos não revelados antecipadamente, o crime de burla.
Abraço.
At 10:10 PM, Paulo Cunha Porto said…
O pior é, Caro Visconde, quando querem fazer pasar por produto verdadeiro um sucedâneo modernaço...
Abraço.
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