Poeta Doutrinado
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12 de Agosto era o dia do aniversário de Robert Southey, escritor que merece ser lembrado por múltiplas facetas, Como historiador que foi de Portugal e do Brasil, como ensaísta político de fôlego e poeta de mérito. Passada uma fantasia comuni(tari)sta de juventude, a meias com o seu concunhado Coleridge, de parceria com ele se abalançou a servir o seu Rei, como Poeta Laureado e o seu País, de uma perspectiva conservadora que Robert Nisbett considerou muito para além da simples opção Tory, antes voltada para a manutenção da Tradição, escapando ao espírito do liberalismo ameaçador, de uma perspectiva de oposição tão decidida como a da Contra-Revolução continental, embora formulada em termos mais centrados na globalidade social do que no nu Poder Real. Do seu amor ao passado, quase no tom da obediência à «Democracia dos Mortos», de Chesterton, muito mais certeira e perene do que a dos vivos, porém escapando à morbidez, ao transplantar o alcance dos seus ensinamentos para o Futuro, usando-se como meio, na força e fraqueza de uma esperança própria, dou-Vos:
MY DAYS AMONG THE DEAD ARE PAST
My days among the Dead are past;
Around me I behold,
Where'er these casual eyes are cast,
The mighty minds of old;
My never-failing friends are they,
With whom I converse day by day.
With them I take delight in weal,
And seek relief in woe;
And while I understand and feel
How much to them I owe,
My cheeks have often been bedew'd
With tears of thoughtful gratitude.
My thoughts are with the Dead, with them
I live in long-past years,
Their virtues love, their faults condemn,
Partake their hopes and fears,
And from their lessons seek and find
Instruction with an humble mind.
My hopes are with the Dead, anon
My place with them will be,
And I with them shall travel on
Through all Futurity;
Yet leaving here a name, I trust,
That will not perish in the dust.
12 de Agosto era o dia do aniversário de Robert Southey, escritor que merece ser lembrado por múltiplas facetas, Como historiador que foi de Portugal e do Brasil, como ensaísta político de fôlego e poeta de mérito. Passada uma fantasia comuni(tari)sta de juventude, a meias com o seu concunhado Coleridge, de parceria com ele se abalançou a servir o seu Rei, como Poeta Laureado e o seu País, de uma perspectiva conservadora que Robert Nisbett considerou muito para além da simples opção Tory, antes voltada para a manutenção da Tradição, escapando ao espírito do liberalismo ameaçador, de uma perspectiva de oposição tão decidida como a da Contra-Revolução continental, embora formulada em termos mais centrados na globalidade social do que no nu Poder Real. Do seu amor ao passado, quase no tom da obediência à «Democracia dos Mortos», de Chesterton, muito mais certeira e perene do que a dos vivos, porém escapando à morbidez, ao transplantar o alcance dos seus ensinamentos para o Futuro, usando-se como meio, na força e fraqueza de uma esperança própria, dou-Vos:
MY DAYS AMONG THE DEAD ARE PAST
My days among the Dead are past;
Around me I behold,
Where'er these casual eyes are cast,
The mighty minds of old;
My never-failing friends are they,
With whom I converse day by day.
With them I take delight in weal,
And seek relief in woe;
And while I understand and feel
How much to them I owe,
My cheeks have often been bedew'd
With tears of thoughtful gratitude.
My thoughts are with the Dead, with them
I live in long-past years,
Their virtues love, their faults condemn,
Partake their hopes and fears,
And from their lessons seek and find
Instruction with an humble mind.
My hopes are with the Dead, anon
My place with them will be,
And I with them shall travel on
Through all Futurity;
Yet leaving here a name, I trust,
That will not perish in the dust.
1 Comments:
At 9:41 PM, Anonymous said…
:)
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