Uma Questão de Honra
Julgo que nem o meu pior inimigo terá coragem para me acusar de simpatias por Saddam Hussein, mas apoio incondicionalmente a pretensão dele de, em caso de condenação à morte, ser fuzilado e não enforcado. Defendo que o mesmo deveria ter acontecido em Nuremberg com os arguidos militares, porque um Homem que fez a sua vida defendendo o seu País tem o direito a um tratamento diverso do de um criminoso comum. Mesmo que se tenha depois servido do seu País, como o ex-senhor de Bagdad. E mais defendo, que, em casos de mérito anterior, seja, quando solicitado, permitido que o próprio executado dê a voz de «FOGO» ao pelotão, como sucedeu com o Marechal Ney.
É uma questão de honra, mas esta não pode ser assunto secundário.
5 Comments:
At 10:08 PM, Anonymous said…
Plenamente de acordo, Caríssimo. Louvo-lhe a coragem de o afirmar.
At 12:27 AM, desculpeqqc said…
Concordo
At 12:29 AM, Jansenista said…
Eu preferia algo mais taliónico: lembrando-me da guerra química contra os curdos (bem, os detalhes são demasiado horríveis)
At 2:20 AM, Sérgio Aires said…
Por mim, se ele pagar as balas, não há qualquer problema.
At 9:48 AM, Paulo Cunha Porto said…
Meu Caro Carlos Portugal:
Obrigado Caro Amigo. Penso que devemos separar a repugnância que uma figura nos inspira da dignidade que a função militar deve ter, mesmo no momento extremo.
Meu Caro Visconde:
Obrigadíssimo. Há coisas entaladas que nos sentimos obrigados a não calar.
Meu Caro LFM:
É sempre bom sabermos que os Espíritos de Elite estão connosco.
Meu Caro Jansenista:
Não tenho dúvidas de que, na perspectiva puramente retributiva, ele mereceria isso e muito mais. A minha preocupação é a de salvaguardar a dignidade de um Estado de que ele foi Chefe - mal, infelizmente -, bem como a dos decisores da respectiva morte, evitando que caiam no achincalhamento da bravura e da condição castrense pelo nivelamento por baixo.
Meu Caro SA:
Não rejeitaria liminarmente essa hipótese do suicídio facilitado, mas não sei se vele estaria pelos ajustes, agora que parece ter redescoberto a Religião. Ora o Profeta proibiu o suicídio, apesar das "dispensas" contemporâneas do "martírio" constantes da "Jihad".
Meu Caro Visconde:
Obrigadíssimo pela preferência. Já fui várias vezes ao Forte e foram visitas que me gratificaram muito. Infelizmente tenho andado ocupadíssimo. Mas, se tudo correr bem, a partir de Segunda Feira, poderei já comentar, como gostaria.
Meu Caro Destaques a Amarelo:
Tomo nota da importante ressalva, hihihihi. Dado o que se conclui das posiçoes aqui expressas, já temos Gente para uma subscrição pública que suporte esse pequeno gasto.
Abraços a Todos.
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