Da Titulação Infeliz
O Mesmo jornal dava outra notícia, com título infeliz que subverte e indispõe, ao dizer-nos que familiares das vítimas do 11 de Setembro iriam testemunhar em favor do acusado Zacarias Moussaoui, que incorre na pena de morte por participação nesse crime. Cheguei a temer que se tratasse de familiares indignos, aliviados dos seus e por isso gratos ao alegado terrorista. Afinal, por muito que possam vir a depor como testemunhas, estamos apenas perante pessoas a quem repugna a pena de morte, que defendem dever o indivíduo ser poupado, em virtude de um ideal de perdão próximo do do Cristianismo. Não concordando minimamente, pois é conhecida a minha defesa da execução de sentenciados por homicídio qualificado, tenho a posição acima referida como merecedora de respeito, ao contrário da da primeira impresão.
Quem se arroga um título que merece ser desrespeitado é o próprio Arguido. Sabendo do País em que se encontra, quer negociar, dizendo que a sua vida «tem valor», porque poderá ser trocada pela de futuros reféns americanos que sejam capturados pelos seus. Huuuuum, sou forçado a concluir que pelas bandas do Mundo Islâmico radical, ao contrário do Petróleo, as 72 virgens do Paraíso vêem a sua cotação em queda. Quando pensamos que, dantes, também elas eram fonte de energia... Já nem para os islamistas a virgindade é como antigamente!
Quem se arroga um título que merece ser desrespeitado é o próprio Arguido. Sabendo do País em que se encontra, quer negociar, dizendo que a sua vida «tem valor», porque poderá ser trocada pela de futuros reféns americanos que sejam capturados pelos seus. Huuuuum, sou forçado a concluir que pelas bandas do Mundo Islâmico radical, ao contrário do Petróleo, as 72 virgens do Paraíso vêem a sua cotação em queda. Quando pensamos que, dantes, também elas eram fonte de energia... Já nem para os islamistas a virgindade é como antigamente!
2 Comments:
At 12:11 PM, L. Rodrigues said…
Sendo eu genericamente contra a pena de morte, partilho da sua repulsa face á posição do arguido.
Infelizmente insere-se bem numa tradição jurídica que coloca adolescentes semi-inocentes na cadeia por dezenas de anos, por serem apanhados no sítio errado a comprar erva, enquanto liberta criminosos convictos a troco de informações sobre as suas ligações criminosas.
A justiça não devia ser negociável.
At 5:08 PM, Paulo Cunha Porto said…
Esse, Caro L. Rodrigues, é, para mim, o ponto essencial por que deve ser condenada a justiça norte-americana - a possibilidade imoral de regatear a acusação e pena correspondente. Tal como por confiar as decisões mais importantes a jurados, sempre impressionáveis e manobráveis.
Um abraço.
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