Fraquezas & Forças
«Memória», de Elihu Vedder.
Já se sabe que verbalizar a nossa acumulação de vivências é tarefa condenada. Poder-se-á, quando muito, elevar o nível de percepção do vivido pela maior felicidade com que formulamos a transmissão dos resíduos dele que queremos transmitir. Nesse sentido, as esclavagistas e parasitas da memória quais concretizações linguísticas,
acabam por se tornar na mão de obra forçada adstrita a tarefas que não têm forças para desempenhar, embora possuam a capacidade de enlear que venha a condicionar por inteiro a nossa vida. Porque tudo depende da importância que lhes damos. Muita, já que o homem vive da superstição, esse outro nome do que agrada aos sentidos e às predisposições, do que tranquiliza, ou agita, à vez.
Já se sabe que verbalizar a nossa acumulação de vivências é tarefa condenada. Poder-se-á, quando muito, elevar o nível de percepção do vivido pela maior felicidade com que formulamos a transmissão dos resíduos dele que queremos transmitir. Nesse sentido, as esclavagistas e parasitas da memória quais concretizações linguísticas,
3 Comments:
At 6:18 PM, Viajante said…
Interrogo frequentemente se as coisas têm (apenas ou singelamente) o valor que lhe damos. E agora leio «Porque tudo depende da importância que lhes damos» - :)
Os resíduos de memória, as lembranças, os factos, as interpretações... somos nós que os fazemos ser e ter (o) valor que têem, pois que lho atribuímos.
Sabedoria maior seria equilibrar o valor e o sentido, não era? Pela via da superstição parece tão... falível. E a falibilidade acompanha necessariamente.
(b) & (r), como usais.
At 11:44 PM, Anonymous said…
Muito verdade. É uma dificuldade enorme verbalizar vivências. Hoje tentei-o, com paupérrimo resultado...
At 9:16 AM, Paulo Cunha Porto said…
Interrogativa e Interrogadora Viajante:
Seria a maior das Sabedorias consegui-lo. Já não seria mau tentá-lo. Mas, mesmo com essa parentisação quase husserliana de nós, a escolha das palavras ao serviço da selectividade da Memória e das memórias condenam-nos. Convivamos com essa conformidade, nos Risos e Beijos repousados...
Meu Caro Bic Laranja:
Devo dizer, ao contrário, que foi felicíssima a viagem ao Passado, por Pinkfloydiana magia, encetada no Blogo. Convido todos os Leitores a irem lá e a tirarem as dúvidas.
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