O Misantropo Enjaulado

O optimismo é uma preguiça do espírito. E. Herriot

Tuesday, January 31, 2006

Hibridismo Ameaçador

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A «Quimera». Para alimentar a inquietação jansenística, tanto como a curiosidade de Quem viaja. Quer pelo ameaçador desta mutante criatura do homem, quer pela simbologia da perseguição fantasista, quer por tudo o mais que com a bioética e o espírito possa relacionar-se.

11 Comments:

  • At 2:21 PM, Blogger Pedro Botelho said…

    Que tal o grifo em matéria de hibridismo? Veio-me à cabeça depois de ver as inúmeras trocas de cumprimentos entre adeptos...

     
  • At 7:52 PM, Blogger Jansenista said…

    Imagem assustadora, logo muito adequada ao tema...

     
  • At 8:17 PM, Blogger Viajante said…

    Gracias, Misantropo.
    Mas não é ameaçador se visto como figura metafórica :) - Como hibridismo seria.

    Juba e fauces de leão cuspindo fogo como a serpente-cauda, hastes de cabra? O dorso, o corpo, enfim, parece leão.
    Primeira «mazela» é da crença em dragões (aqui, dupla em dragão e draco). Depois, ver os leões como um mal - é que há dragões bons e maus, dourados e negros, assim como há Leões de coração de Ouro, sejam zodiacais ou seguidores de Ricardo. Divertida, com os jogos de ideias...

     
  • At 8:37 PM, Blogger Paulo Cunha Porto said…

    Também o grifo, Caro Pedro. Mas esse é animal mais exigente. Tem traços de Águia...

    Não é, Caro Jansenista? Pensei repetidamente nela, desde o Seu comentário anterior sobre o tema...

    Senhora:
    Um aspecto há que ousava pensar que poderia merecer a Vossa atenção: a ausência de asas, rara nas quiméricas representações, por tudo o que tendes dito...
    E haverá algo mais ameaçador do que essa ausência?

     
  • At 9:34 PM, Blogger Viajante said…

    Já tendo a cair demasiado (?) para as asas! Como sabeis! Mulheres com asas, Magritte, Pégaso... quis poupar a «linkagem» aqui. Fiz mal, todavia. Fique assente que a avareza é um pecado capital - mais ainda, quando é descoberta num instante...

     
  • At 9:54 PM, Blogger Paulo Cunha Porto said…

    Senhora:
    Avareza só de quem pintou o mítico animal... desasado. Nunca, em tempo algum poderíeis ser censurada por tal... A minha provocação estribava-se um bocadinho sobre essa carência que Vos julgava repugnar. Mas atribuo à mais Alta das Indulgências terdes poupado a referência à deficiência quimérica.
    Serei de brutalidade sem par: Avareza, em Vós, só do Mal que não tendes.

     
  • At 1:30 AM, Blogger Viajante said…

    Que conceito estranho de brutalidade sem par :) (Não espereis demais, sim?! que a desilusão pode ser a ruína!).

    E reitero o que por Lá afirmei - pois que o discreto não tem necessariamente de relacionar-se apenas com o que se mostra mas de atender ao que se mostra comparando com o que se guarda.

    Pintemos imaginariamente as asas, então. De gloriosa plumagem e glamorosas penas.

     
  • At 5:12 AM, Blogger Pedro Botelho said…

    Continuo na minha: o grifo da amálgama lisboeta seria muito simbólico, e dada a profusão de beijinhos e abraços actuais, viria a propósito. Além do mais até teria poupado uma catedral desnecessária, mas agora é tarde para emendar...

    Imagine só as futuras epopeias quiméricas: de um lado o azul e branco da origem, timbrado pelo respectivo dragão; do outro o verde e vermelho da persistência (esperança e sacríficio, como diz o povo), mais o grifo mossárabe de estimação...

     
  • At 7:11 AM, Blogger Paulo Cunha Porto said…

    Quereis, Senhora ver a brutalidade do Animal? Aí vai: ouso censurar uma escolha terminológica Vossa: o uso de «demais» foi ilegítimo, querendo dizer "mais". De facto, não esperarei mais porque concebê-lo é impossível. Ao contrário das asas...
    Beijo.

    Meu Caro Pedro: e então quem ainda preferir o branco restaurador tem de ir até... Guimarães, não. Mas gosto de grifos, que não só de parte deles.
    Ab.

     
  • At 3:08 PM, Blogger Pedro Botelho said…

    This comment has been removed by a blog administrator.

     
  • At 3:09 PM, Blogger Pedro Botelho said…

    Olha, fui ver e é "moçárabe". Fica corrigido, e já agora fica também a etimologia: do ár. must'arab "arabizado", através do cast. mozárabe.

     

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