Do MAL, Filmado e Praticado

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Com o brilhantismo do costume, veio o Jansenista recordar-nos dois belos desempenhos de David Hemmings: um, em filme que nunca vi, de que Lhe terá resultado um evidente mal-estar - «PROFONDO ROSSO»; o outro duma fita que ponho em pedestal semelhante, «BLOWUP». Sempre que se fala em Hemmings vem à baila, na cabeça deste pobre cineconsumidor, um filme estranho e, hoje por hoje, algo undergroundizado, com um espantoso elenco encabeçado por David Niven e D. Kerr, onde a acção, passada no castelo de uma grande família francesa, envolve uma tradição macabra, cujos guardiães são, justamente, interpretados por Hemmings e a precocemente desaparecida, às mãos de uns assassinos arautos da paz e do amor, Sharon Tate. Refiro-me a «EYE OF THE DEVIL». É a antiga Mulher de Polanski que hoje quero homenagear, vítima que foi da maldade pura, encontrando-se grávida e implorando nos momentos finais que Lhe poupassem o filho.