A Desunião e a Força
Sabe-se bem qual o valor habitual das resoluções da ONU. Mas
tudo o que seja chamar a atenção para problemas reais deve
ser louvado. A forma é que, por vezes é infeliz. Como a da
resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas que declarou
2006 o «Ano Internacional dos Desertos e da Desertificação».
Estima pelos desertos existentes ainda se pode compreender
nos países em que essa paisagem predomine e que não tenham
necessidades opostas. Agora «Ano da Desertificação»?! Até
parece que é um objectivo a atingir! Ponham lá "contra a
desertificação", se fazem favor.
A votação pareceria aos menos atentos capaz de garantir
unanimidades. Não foi assim. A Síria votou contra, como
protesto dirigido ao que qualifica de «hipocrisia de Israel»,
por este se ter oferecido para acolher uma conferência
internacional sobre o tema e «os seus tanques, actividades
de colonatos e nuclear estarem a degradar terra palestiniana».
Ao mesmo tempo, por iniciativa de vários Países Árabes, foi
aprovada outra moção, que condenou o Estado Hebraico pela
destruição de pomares e por causar degradação de terras em
algumas zonas ocupadas.
Não faço ideia do grau de razão das queixas. O que sei é
que se perde com as atitudes de um e outro lado uma das
maiores oportunidades de pacificação, que seria o combate
ao inimigo comum.
tudo o que seja chamar a atenção para problemas reais deve
ser louvado. A forma é que, por vezes é infeliz. Como a da
resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas que declarou
2006 o «Ano Internacional dos Desertos e da Desertificação».
Estima pelos desertos existentes ainda se pode compreender
nos países em que essa paisagem predomine e que não tenham
necessidades opostas. Agora «Ano da Desertificação»?! Até
parece que é um objectivo a atingir! Ponham lá "contra a
desertificação", se fazem favor.
A votação pareceria aos menos atentos capaz de garantir
unanimidades. Não foi assim. A Síria votou contra, como
protesto dirigido ao que qualifica de «hipocrisia de Israel»,
por este se ter oferecido para acolher uma conferência
internacional sobre o tema e «os seus tanques, actividades
de colonatos e nuclear estarem a degradar terra palestiniana».
Ao mesmo tempo, por iniciativa de vários Países Árabes, foi
aprovada outra moção, que condenou o Estado Hebraico pela
destruição de pomares e por causar degradação de terras em
algumas zonas ocupadas.
Não faço ideia do grau de razão das queixas. O que sei é
que se perde com as atitudes de um e outro lado uma das
maiores oportunidades de pacificação, que seria o combate
ao inimigo comum.
4 Comments:
At 12:38 PM, Jansenista said…
Bom ano!
Talvez nao comece da forma mais positiva: isso da circuncisao ja era doloroso, mas agora a referencia a ONU e de mais!
At 1:23 PM, Paulo Cunha Porto said…
Hihihihihihi! Toda a razão, Caro Jansenista, penitencio-me pela abordagem. Escolha é que não houve. Que fazer, quando não marcamos a agenda?
Um abraço.
At 9:53 AM, Flávio Santos said…
«(...) condenou o Estado Hebraico pela destruição de pomares e por causar degradação de terras em
algumas zonas ocupadas. Não faço ideia do grau de razão das queixas» - claro que fazes, conheces as exacções cometidas pelos israelitas sobre terras férteis palestinianas. E faltou referir o controlo da água que Israel exerce naquela área.
At 11:18 AM, Paulo Cunha Porto said…
Caríssimo:
Não tenho conhecimento concreto do grau de estrago que as actividades de Israel estão causando à região. Os colonos costumam ufanar-se de conseguirem transformar o deserto em hortas e creio que os testes nucleares do passado não ocorreram nas terras referidas. É possível que os veículos militares judeus tenham semeado alguma destruição. Ignoro em que escala. Não está mencionado qualquer controlo da água, porque não estava presente no extracto da declaração da Síria, ou no sumário da moção árabe, onde os consultei.
Um abraço.
Post a Comment
<< Home