Não se Passem
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A culpa é deste senhor, aqui ao lado. A ele se deve, por ter um olhar posto no Futuro e outro no Passado a celebração da passagem do ano a 31 de Janeiro, a partir do calendário promulgado por Júlio César, que retirou o nome do primeiro mês do seu: Janus. Na Idade Média períodos houve em que a transposição dessa fronteira se celebrou no Dia de Natal e outros a 25 de Março, o dia da Anunciação. Mas com a Reforma do calendário Juliano, empreendida pelo Papa Gregório XIII, a data ficou assente, até hoje.
Já o costume da ingestão apressada das doze passas, durante as badaladas, para trazer felicidade, é devido à nossa Vizinha Espanha. Num ano de extraordinária colheita de uvas, um Rei espanhol ordenou a distribuição ao Povo dos excedentes, para que fossem consumidos na véspera do novo ano. Os Peruanos é que não estiveram pelos ajustes e, mantendo, no essencial, a tradição do Colonizador, resolveram brincar com o fogo e modificar para treze o número das bagas que chamam a sorte. Mas demos graças por não viver na Noruega. Com a frieza nórdica que mata as ilusões, os nossos Amigos Daquele País sabem que a sorte não é para todos. E a tradição deles é conforme ao realismo que os anima: fazem um pudim de arroz em que introduzem uma amêndoa. e só ao felizardo a quem ela calhe é que estará garantida a natureza auspiciosa do ano nascente.
A culpa é deste senhor, aqui ao lado. A ele se deve, por ter um olhar posto no Futuro e outro no Passado a celebração da passagem do ano a 31 de Janeiro, a partir do calendário promulgado por Júlio César, que retirou o nome do primeiro mês do seu: Janus. Na Idade Média períodos houve em que a transposição dessa fronteira se celebrou no Dia de Natal e outros a 25 de Março, o dia da Anunciação. Mas com a Reforma do calendário Juliano, empreendida pelo Papa Gregório XIII, a data ficou assente, até hoje.
Já o costume da ingestão apressada das doze passas, durante as badaladas, para trazer felicidade, é devido à nossa Vizinha Espanha. Num ano de extraordinária colheita de uvas, um Rei espanhol ordenou a distribuição ao Povo dos excedentes, para que fossem consumidos na véspera do novo ano. Os Peruanos é que não estiveram pelos ajustes e, mantendo, no essencial, a tradição do Colonizador, resolveram brincar com o fogo e modificar para treze o número das bagas que chamam a sorte. Mas demos graças por não viver na Noruega. Com a frieza nórdica que mata as ilusões, os nossos Amigos Daquele País sabem que a sorte não é para todos. E a tradição deles é conforme ao realismo que os anima: fazem um pudim de arroz em que introduzem uma amêndoa. e só ao felizardo a quem ela calhe é que estará garantida a natureza auspiciosa do ano nascente.
2 Comments:
At 4:08 PM, Anonymous said…
Feliz Ano 2.006, Feliz Año 2.006.
At 8:45 AM, Paulo Cunha Porto said…
Também para Si, Caríssimo Amigo. Que na nossa Península as coisas passem a correr melhor.
Abraço.
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