O optimismo é uma preguiça do espírito. E. Herriot
Friday, January 27, 2006
A Condição Para os Voos
. O Contraste entre a certeza da ave, desde que esteja viva, e a hipótese que é sempre o resultado de um projecto humano: «O Mistério do Voo», de Alvey Jones.
Certeza e hipótese. Um par que se segue ao de antes, Convicção e Dúvida. Contraste. Ou como o Projecto pode ser posto em causa pela leviandade, que leva à queda (Ìcaro, claro). Só que... a ideia de Projecto é antecipadora, e deixa de existir quando se realiza. Transita: da ideia ao projecto, do projecto ao acto. Afinal, pro-jectar é lançar para fora, certo? :)
Certíssimo. O projecto é a lagarta que deixa de existir. Se falha, porque morre. Se obtém certificação do bem-pensado que foi, torna-se borboleta. Quis contrapor à ave que não vive um momento de domínio pelo incerto, o único projecto vital que está no seu horizonte prende-se com a alimentação e migração, a hipótese de encontrar ou não comida, achar ou não terras quentes. O voo é a sua condição natural. Conclusão: O projecto deixa de existir quando se realiza, sim. E quando falha. Porque a superação do falhanço passa por outro, seu epígono. Beijo.
2 Comments:
At 10:08 PM, Viajante said…
Certeza e hipótese. Um par que se segue ao de antes, Convicção e Dúvida. Contraste. Ou como o Projecto pode ser posto em causa pela leviandade, que leva à queda (Ìcaro, claro). Só que... a ideia de Projecto é antecipadora, e deixa de existir quando se realiza. Transita: da ideia ao projecto, do projecto ao acto. Afinal, pro-jectar é lançar para fora, certo? :)
At 8:40 AM, Paulo Cunha Porto said…
Certíssimo. O projecto é a lagarta que deixa de existir. Se falha, porque morre. Se obtém certificação do bem-pensado que foi, torna-se borboleta. Quis contrapor à ave que não vive um momento de domínio pelo incerto, o único projecto vital que está no seu horizonte prende-se com a alimentação e migração, a hipótese de encontrar ou não comida, achar ou não terras quentes. O voo é a sua condição natural.
Conclusão: O projecto deixa de existir quando se realiza, sim. E quando falha. Porque a superação do falhanço passa por outro, seu epígono.
Beijo.
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