Dualidades
Questão prévia: não faço tenção de negar a existência do Holocausto.
Digo-o, não por qualquer prudência, mas pensar que ele teve, realmente
lugar. Trata-se de uma conclusão a que faltam as bases da investigação
histórica que não fiz, sendo, todavia alicerçada numa análise psicológica
que considero suficiente para formar a minha convicção: tendo o regime
hitleriano ao seu dispor - como tinha - os meios de desencadear a
«Solução Final» e, para mais, em período de guerra, com as inerentes
necessidades acrescidas, não vejo como se poderá pensar que a um
sistema que nutria pela cultura e população judaicas um grau de
reprovação tão severa (sejamos eufónicos) como o III Reich poderia
faltar, como agora se diz, a vontade política para a desencadear.
Posto isto, vamos ao que importa. Neste mesmíssimo tempo, em que só
varia o lugar e a condição, um negador do extermínio dos judeus na 2ª
Guerra Mundial, baseado em investigação histórica, foi mandado para a
prisão. Um outro infirmador da realidade da mesma perseguiçao,
estribado num bitaite, é o desbocado presidente do seu País. David Irving,
por quem não nutro qualquer simpatia, versus Mohammed Ahmadinejad,
idem, aspas. Isto é um desrespeito ao trabalho da pesquisa histórica. As
teses contestáveis devem ser combatidas nas Universidades e no
Publicismo, não com cárceres protectores.
Digo-o, não por qualquer prudência, mas pensar que ele teve, realmente
lugar. Trata-se de uma conclusão a que faltam as bases da investigação
histórica que não fiz, sendo, todavia alicerçada numa análise psicológica
que considero suficiente para formar a minha convicção: tendo o regime
hitleriano ao seu dispor - como tinha - os meios de desencadear a
«Solução Final» e, para mais, em período de guerra, com as inerentes
necessidades acrescidas, não vejo como se poderá pensar que a um
sistema que nutria pela cultura e população judaicas um grau de
reprovação tão severa (sejamos eufónicos) como o III Reich poderia
faltar, como agora se diz, a vontade política para a desencadear.
Posto isto, vamos ao que importa. Neste mesmíssimo tempo, em que só
varia o lugar e a condição, um negador do extermínio dos judeus na 2ª
Guerra Mundial, baseado em investigação histórica, foi mandado para a
prisão. Um outro infirmador da realidade da mesma perseguiçao,
estribado num bitaite, é o desbocado presidente do seu País. David Irving,
por quem não nutro qualquer simpatia, versus Mohammed Ahmadinejad,
idem, aspas. Isto é um desrespeito ao trabalho da pesquisa histórica. As
teses contestáveis devem ser combatidas nas Universidades e no
Publicismo, não com cárceres protectores.
4 Comments:
At 10:06 PM, Anonymous said…
Vá dizer isso ao poder judeu, vá...
At 6:15 AM, Paulo Cunha Porto said…
Pois aqui fica dito. Não sei se o «poder judeu» será leitor habitual desta página, mas a minha parte está feita...
At 7:39 PM, JSM said…
Caro Paulo Cunha Porto
Louvo-lhe a coragem de não deixar passar em claro este assunto, que eu desconhecia - refiro-me à prisão do historiador Inglês.
O 'Holocausto' é uma das 'colunas do templo'em que se firma a doutrina dos vencedores da última grande guerra. Ainda que se provasse que as coisas não se passaram bem assim, a 'verdade oficial' seria mantida contra tudo e contra todos. Só assim se compreendem as actuais atitudes obscurantistas, e as legislações austríacas e alemâs, sobre a matéria. Na próxima guerra e consoante o vencedor, saberemos (se não perecermos entretanto) alguma coisa de concreto sobre esse novo 'dogma'.
Um abraço.
At 6:23 AM, Paulo Cunha Porto said…
Caro JSM:
Procurei por as coisas no seu devido lugar e salientar os lugares certos dos combates em matéria de apuramento da verdade histórica, que não enveredem pelos medos impostos. Também o Duarte Branquinho do «Pena e Espada» esceveu sobre o tema.
Um abraço.
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