Demissão Mor(t)al
Que a incompetência é como que uma sombra da pratica de
demissão constante que está presente no abrandamento da
vigilância, sob uma óptica prisional, a incidir nos
detidos toxicodependentes, é coisa sabida. Que essa abstenção
chegue ao extremo de, considerando-os «como doentes e não
como criminosos» não interceptar medicamentos perigosos,
obtidos subrepticiamente e por eles usados como sucedâneo
de drogas, paralelo ao da metadona, mas com ela incompatível,
é que constitui um patamar acrescido de culpa, que pode
culminar, como foi o caso noticiado hoje, em mortes em série,
vítimas de uma negligência assassina de quem os deveria ter
debaixo de olho.
O levantamento da repressão, englobando até as suas formas
mais benignas, como a da atenção disciplinadora, veio pois
transformar, por via das "melhores intenções", «uma droga de
substituição» numa droga de aceleração.
Mas, já se sabe, ninguém é responsável. Até estamos no Natal!
demissão constante que está presente no abrandamento da
vigilância, sob uma óptica prisional, a incidir nos
detidos toxicodependentes, é coisa sabida. Que essa abstenção
chegue ao extremo de, considerando-os «como doentes e não
como criminosos» não interceptar medicamentos perigosos,
obtidos subrepticiamente e por eles usados como sucedâneo
de drogas, paralelo ao da metadona, mas com ela incompatível,
é que constitui um patamar acrescido de culpa, que pode
culminar, como foi o caso noticiado hoje, em mortes em série,
vítimas de uma negligência assassina de quem os deveria ter
debaixo de olho.
O levantamento da repressão, englobando até as suas formas
mais benignas, como a da atenção disciplinadora, veio pois
transformar, por via das "melhores intenções", «uma droga de
substituição» numa droga de aceleração.
Mas, já se sabe, ninguém é responsável. Até estamos no Natal!
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