Culpas no Cartório
Quem tenha lido o «PÚBLICO» de ontem terá ficado apenas com
uma versão dos acontecimentos da escola cipriota de Limassol: a
de terem alunos desse estabelecimento roubado o telemóvel a uma
Professora, de lá retirando uma fotografia dela nua, que foi posta
a circular por todo o corpo discente, alegadamente por ela não ter
cedido à chantagem com que a teriam confrontado, visando a
subida das notas. Há mais duas alternativas que correm: uma diz
que a mestra, dada a exibicionismos, teria enviado, por vontade
própria a prova dos seus encantos a uns poucos alunos escolhidos,
todos do género masculino, tendo-se estes encarregado de difundir
a imagem. A outra que está dada como a mais provável, diz que ela
terá entregue o telemóvel a um só dos discípulos, «para que ele
lhe modificasse o toque, tendo, no entusiasmo, «esquecido» que a
reprodução da sua nudez lá se encontrava, vindo, posteriormente,
a ser pelo rapaz chantageada e enxovalhada pela distribuição ulterior.
Claro que invasores da privacidade e chantagistas, quando não
ladrões, devem ser punidos, como, parece, o vão ser. E sendo-o tão
cedo poder-se-á atalhar grandes males no futuro. Mas achais que
uma mulher que se pavoneia pela escola com retratos de si ao natural
no tm, na versão soft, ou que com ele provoca adolescentes, nas outras,
está apta para o ensino?
E o mais grave de tudo: O legislador cipriota quer, para o futuro, passar
a punir, igualmente, os pais das criancinhas que realizarem patifarias
do género. Tratar-se-á pois de um regime semelhante ao da já existente
responsabilidade objectiva, ou pelo risco, independente de culpa, como
o que já se prescreve para danos causados por animais irracionais. O que
vem esclarecer-nos quanto ao ponto a que chegaram os nossos miúdos.
uma versão dos acontecimentos da escola cipriota de Limassol: a
de terem alunos desse estabelecimento roubado o telemóvel a uma
Professora, de lá retirando uma fotografia dela nua, que foi posta
a circular por todo o corpo discente, alegadamente por ela não ter
cedido à chantagem com que a teriam confrontado, visando a
subida das notas. Há mais duas alternativas que correm: uma diz
que a mestra, dada a exibicionismos, teria enviado, por vontade
própria a prova dos seus encantos a uns poucos alunos escolhidos,
todos do género masculino, tendo-se estes encarregado de difundir
a imagem. A outra que está dada como a mais provável, diz que ela
terá entregue o telemóvel a um só dos discípulos, «para que ele
lhe modificasse o toque, tendo, no entusiasmo, «esquecido» que a
reprodução da sua nudez lá se encontrava, vindo, posteriormente,
a ser pelo rapaz chantageada e enxovalhada pela distribuição ulterior.
Claro que invasores da privacidade e chantagistas, quando não
ladrões, devem ser punidos, como, parece, o vão ser. E sendo-o tão
cedo poder-se-á atalhar grandes males no futuro. Mas achais que
uma mulher que se pavoneia pela escola com retratos de si ao natural
no tm, na versão soft, ou que com ele provoca adolescentes, nas outras,
está apta para o ensino?
E o mais grave de tudo: O legislador cipriota quer, para o futuro, passar
a punir, igualmente, os pais das criancinhas que realizarem patifarias
do género. Tratar-se-á pois de um regime semelhante ao da já existente
responsabilidade objectiva, ou pelo risco, independente de culpa, como
o que já se prescreve para danos causados por animais irracionais. O que
vem esclarecer-nos quanto ao ponto a que chegaram os nossos miúdos.
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