Eu sei que sou um grande chato mas a crítica que fiz à dramatização dos desastres occorridos nos States comparativamente com outros países também se aplica a 1755: irrita-me ouvir falar no "Terramoto de Lisboa", tendo o sul do país sofrido também atrozmente com a catástrofe, sendo Silves e Portimão dois exemplos paradigmáticos: a primeira nunca mais recuperou da decadência que se seguiu, apesar de continuar uma cidade extraordinária; a segunda praticamente foi varrida, pois a maioria das construções era em materiais pouco sólidos - e por aqui se percebe como é hoje uma cidade sem grande personalidade arquitectónica.
Meu Caro FG Santos: Qual «chato», qual carapuça! Não conhecia, exactamente, qual o grau de padecimento da Tua Cidade de Silves, mas sabia que o Algarve tinha sofrido muito, com Vila Real de Santo António a ser outro exemplo da "reconstrução iluminada". Daí que, no "post" sobre Pombal, tenha escrito «cidades». Mas o que passou para o estrangeiro foi, já se sabe, a grande Lisboa. Nota: A minha Cascais também comeu a sua dose.
5 Comments:
At 10:08 AM, Flávio Santos said…
Eu sei que sou um grande chato mas a crítica que fiz à dramatização dos desastres occorridos nos States comparativamente com outros países também se aplica a 1755: irrita-me ouvir falar no "Terramoto de Lisboa", tendo o sul do país sofrido também atrozmente com a catástrofe, sendo Silves e Portimão dois exemplos paradigmáticos: a primeira nunca mais recuperou da decadência que se seguiu, apesar de continuar uma cidade extraordinária; a segunda praticamente foi varrida, pois a maioria das construções era em materiais pouco sólidos - e por aqui se percebe como é hoje uma cidade sem grande personalidade arquitectónica.
At 10:26 AM, Paulo Cunha Porto said…
Meu Caro FG Santos:
Qual «chato», qual carapuça! Não conhecia, exactamente, qual o grau de padecimento da Tua Cidade de Silves, mas sabia que o Algarve tinha sofrido muito, com Vila Real de Santo António a ser outro exemplo da "reconstrução iluminada". Daí que, no "post" sobre Pombal, tenha escrito «cidades». Mas o que passou para o estrangeiro foi, já se sabe, a grande Lisboa.
Nota: A minha Cascais também comeu a sua dose.
At 10:11 AM, Flávio Santos said…
Não nasci em Silves, um dos meus avós é que era de lá natural.
At 2:25 PM, Paulo Cunha Porto said…
Mas ainda manténs a ligação à Terra, creio? Que "inveja"!
Um abraço deste desterrado.
At 3:00 PM, Flávio Santos said…
Só lá vivem alguns primos em segundo grau com idade para serem meus pais. Mas o fascínio pela cidade é imenso, sempre que posso passo por lá.
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