Gelo do Norte na Minha Bebida
Os nossos Parceiros Suecos da União Europeia são absolutamente
livres de se sentirem satisfeitos com o modelo de sociedade sem
micróbios que adoptaram, mas deviam demonstrar um respeito
maiorzinho pelas culturas dos Países latinos da Europa. Já me
irritou um pouquito a conversa dos nossos governantes, quanto
a poderem adoptar o modelo da Pátria de Erikson de penalizar
o cliente e deixar em paz a prostituta, nessa eminente relação
comercial. Mas acabei por desligar, querendo crer que a referida
conversa era suficientemente fiada para não merecer o desgaste
dos meus preciosos neurónios.
Agora é que caiu a gota de água. São as próprias autoridades da
Suécia que querem promover campanhas, na Internet e sabe Deus
mais onde, contra o consumo de bebidas alcoólicas na União. E
atreveram-se a pressionar o Presidente da C. E., José Barroso,
para que tome medidas. Fiquei cheio de suores frios, porque tenho
muito receio de que o «Senhor Banalidades» vá na onda. Se vier
a ser adoptada a política nórdica de controlar as vendas e fazer
disparar os preços do álcool bebível, qualquer dia temos um panorama
idêntico ao que por lá se encontra, onde só se queixam de problemas
de alcoolismo os milionários, como o Patrão da cadeia Ikea, Ingvar
Kamprad. E esses bebem exponencialmente, já que é uma marca de
status. Ora, eu gosto de beber os meus copos e tenho uma bolsa
pequena. Socorro! A «Lei Seca» sempre era mais justa!
livres de se sentirem satisfeitos com o modelo de sociedade sem
micróbios que adoptaram, mas deviam demonstrar um respeito
maiorzinho pelas culturas dos Países latinos da Europa. Já me
irritou um pouquito a conversa dos nossos governantes, quanto
a poderem adoptar o modelo da Pátria de Erikson de penalizar
o cliente e deixar em paz a prostituta, nessa eminente relação
comercial. Mas acabei por desligar, querendo crer que a referida
conversa era suficientemente fiada para não merecer o desgaste
dos meus preciosos neurónios.
Agora é que caiu a gota de água. São as próprias autoridades da
Suécia que querem promover campanhas, na Internet e sabe Deus
mais onde, contra o consumo de bebidas alcoólicas na União. E
atreveram-se a pressionar o Presidente da C. E., José Barroso,
para que tome medidas. Fiquei cheio de suores frios, porque tenho
muito receio de que o «Senhor Banalidades» vá na onda. Se vier
a ser adoptada a política nórdica de controlar as vendas e fazer
disparar os preços do álcool bebível, qualquer dia temos um panorama
idêntico ao que por lá se encontra, onde só se queixam de problemas
de alcoolismo os milionários, como o Patrão da cadeia Ikea, Ingvar
Kamprad. E esses bebem exponencialmente, já que é uma marca de
status. Ora, eu gosto de beber os meus copos e tenho uma bolsa
pequena. Socorro! A «Lei Seca» sempre era mais justa!
9 Comments:
At 12:50 AM, vs said…
os nórdicos que em geral são uns bêbados) tentam assim combater um problema deles indo 'p'ra cima' dos outros.
Às vezes, penso que a Latinidade não é assim tão má.
Agora vou beber o meu SUECO Absolut Vodka (todas as noites um copinho, não falha)
:)
PS (...dasse!) - Em (re)leitura deste blog noteir que, ha uns tempos, o Paulo fez História ao deixar entender que (malgré tout) estamos do 'mesmo lado' e que temos um 'inimigo comum'.
Isto deixará alguns entre a 'azia' e o mais completo 'pavor'.
Enfim...este momento estava previsto no Livro do Apocalipse
:)
At 7:21 AM, Paulo Cunha Porto said…
Caro Kamikaze: atenção, faço por não andar "grosso" por aí. Bebo com moderação. Mas como a nossa sociedade ainda não está absolutamente desinfectada, como a
nórdica, não podemos prescindir do álcool...
Ab.
Meu Caro Nelson: os Amigos que não atentam a que estamos do mesmo lado da barricada lembram-me o director hospitalar que pretendesse aumentar as verbas do departamento de cirurgia estética e encerrar o serviço de urgências.
Que o copo saiba bem. Eu rambém gosto muito dessa invenção que creio polaca, celebrizada pelos Russos.
Ab.
At 11:07 AM, Flávio Santos said…
Na minha profissão cruzei-me já com diversos suecos e a imagem que me deixaram não foi famosa: frios, cínicos - e bebedolas. Aquando de jantares bebiam até não poder mais, indo alguns amparados em colegas latinos para poderem chegar ao hotel, sem se preocuparem com a imagem que deixavam num âmbito profissional, embora fora das horas de serviço.
At 11:34 AM, Paulo Cunha Porto said…
Mas cá, ou lá?
É que se foi fora do País deles, estavam, é evidente a tirar a barriga de misérias...
At 3:12 PM, Flávio Santos said…
Cá, bien sûr!
At 3:32 PM, Anonymous said…
Engraçado! tendo eu origem nórdica e mantendo um convívio regular com estas gentes, nunca me apercebi de figuras assim tão tristes por parte dos meus conterrâneos.
Já o contrário, no que a figuras tristes diz respeito, a nossa gente portuguesa é bastante mais pródiga...
Margarida Sá Machado
At 6:18 PM, Paulo Cunha Porto said…
Querida Margarida:
Mas a Dinamarca e, já agora, a Islândia, a que estás ligada, também alinham pelo diapasão restricionista? Pensei que não, porque a cerveja dinamarquesa é célebre...
At 6:48 PM, Flávio Santos said…
E até se diz que a ponte de Oresund foi um maná para os bêbados suecos!
At 10:28 AM, Anonymous said…
Querido Paulo,
Os islandeses não me parece, esses alinham por eles próprios, nunca vi gente mais livre... Os dinamarqueses são bem capazes de seguir a indcação dos suecos (tb são uma monarquia e tal...)
Os portugueses... grande povão!são sempre iguais a si próprios, vê o último comentário do fg santos.
jokas,
MI
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