O Bom Cinco de Outubro
Em meu princípio está meu fim. Umas após outras
As casas se levantam e tombam, são ampliadas,
Removidas, destruídas, restauradas (...)
T. S. Eliot, «Quatro Quartetos - East Coker I»
De quatro para cinco de Outubro de 1910 caiu a Monarquia
Portuguesa. De quatro para cinco de Outubro de 1143 tinha
decorrido a Conferência de Zamora, em que Ela nascera, com
os seus limites face à Cristandade Peninsular e as relações
entre os Príncipes Desta finalmente regulados pela Paz que
levou o nome daquele local. Possa um novo Cinco de Outubro,
ou qualquer outra data, que, para o caso, é igual ao litro, trazer
a ressurreição da Forma de Estado em que nos fizemos.
As casas se levantam e tombam, são ampliadas,
Removidas, destruídas, restauradas (...)
T. S. Eliot, «Quatro Quartetos - East Coker I»
De quatro para cinco de Outubro de 1910 caiu a Monarquia
Portuguesa. De quatro para cinco de Outubro de 1143 tinha
decorrido a Conferência de Zamora, em que Ela nascera, com
os seus limites face à Cristandade Peninsular e as relações
entre os Príncipes Desta finalmente regulados pela Paz que
levou o nome daquele local. Possa um novo Cinco de Outubro,
ou qualquer outra data, que, para o caso, é igual ao litro, trazer
a ressurreição da Forma de Estado em que nos fizemos.
6 Comments:
At 6:32 PM, Anonymous said…
Temos de lutar por isso, meu amigo. Essa gajada não nos vai dar hipótese às boas. Um abraço.
At 6:48 PM, Paulo Cunha Porto said…
Um grande abraço, caro Velho. Suponho-O de regresso, pelo que devo felicitar toda a blogosfera.
At 7:18 PM, Anonymous said…
Por estas e outras, a magnífica intervenção diária - referência estética, cultural e doutrinária às Direitas - de Paulo Cunha Porto, na blogosfera lusa, será um estruturante pilar na Refundação Nacional!
At 7:23 PM, Paulo Cunha Porto said…
É um Amigo que fala, atenção.
At 11:22 PM, C.M. said…
Faz-me mal pensar como se pode comemorar o 5 de Outubro de 1910 quando, afinal, o que se celebra é a conspiração maçónica e o movimento da Carbonária, que esteve directamente envolvido no regicídio e na posterior perseguição à Igreja em geral e aos Católicos em particular, ao bom povo crente que vivia afastado das conspirações de Lisboa, a perseguição e expulsão das Ordens Religiosas, de Frades e de Monjas, encerramento e destruição de Conventos e respectivas obras de arte. Muita gente foi presa, milhares sem acusação e sem julgamento. Um regime que lançou Portugal na 1ª Guerra Mundial de modo perfeitamente gratuito.
A Monarquia constitui a essência da nossa História! A República apenas foi introduzida no nosso país pela violência e pela morte de muitos, sob a influência do Racionalismo surgido no final do século XVIII, com a Revolução Francesa e sobretudo por influência de Auguste Comte, um excêntrico que pretendeu estabelecer a “religião” da humanidade e o culto ao “Grande-Ser” para superar o catolicismo. Estamos a ver qual o grande movimento que está por detrás de tudo isto…
Esclarecedora a leitura da História de Portugal de Joaquim Veríssimo Serrão, especialmente os volumes XI e XII, e da "Nova História de Portugal" de A.H. de Oliveira Marques, um maçon assumido, na qual "confessa" a perseguição de que foi alvo a população portuguesa nesse grande equívoco que foi a I República.
Veja-se igualmente a excelente tese de doutoramento, – “ A Guerra Religiosa na I República”, de Maria Lúcia de Brito Moura, Editorial Notícias, Out. 2004. Aí, de uma forma bem documentada, se relatam todos os horrores cometidos nessa época. Por vezes, quando revisitamos a História, sentimos que alguém nos enganou…
Delfim Lourenço Mendes, Lisboa.
At 3:58 PM, Anonymous said…
Parece-me é que já está a fazer falta - para defender os altos Ideais de Deus, Pátria e Rei - um blogue de Delfim Lourenço Mendes (que não tenho a subida Honra de conhecer).
A Todos,
Saudações Integralistas!
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